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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Gênesis comentado 2

Gênesis comentado - 2

29 Disse-lhes mais: Eis que vos tenho dado todas as ervas que
produzem semente, as quais se acham sobre a face de toda a
terra, bem como todas as árvores em que há fruto que dê
semente; ser-vos-ão para mantimento

Comentário: Erva é Israel (Aquela que luta com Deus, o
Senhor dos Exércitos celestiais), e, aquela que cresce com
as águas (éter, akasha etc). Esta dá bom fruto e semente,
pois está na presença de Deus (Shekiná), por seguir a
Torá ou a Bíblia (a Lei). Árvores que levam frutos
espirituais. De onde surge o trigo para a sagrada hóstia,
ou pão (do céu). Os “cedros do Líbado” são os seis dias da
criação.

30 E a todos os animais da terra, a todas as aves do céu e a
todo ser vivente que se arrasta sobre a terra, tenho dado todas
as ervas verdes como mantimento. E assim foi.

Comentário: As ervas dos campos de éter, uma energia
cósmica que envolve os seres.
31 E viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom. E
foi a tarde e a manhã, o dia sexto.
Comentário: é o dia da obra hexagonal, a sexta Criação.
Todas essas coisas feitas em potência. Sexto ciclo.

GÊNESIS capítulo 2
1 Assim foram acabados os céus e a terra, com todo o seu
exército.

Comentário: Acabados na mente. Começa a noite
cósmica.

2 Ora, havendo Deus completado no dia sétimo a obra que
tinha feito, descansou nesse dia de toda a obra que fizera.

Comentário: O repouso apenas indica fim de um ciclo
para início de outro. É a trajetória dos sete mundos, nas
777 encarnações. No esoterismo hindu se fala em
pralaya. Aqui há o repouso no nirvana, esgotando o ciclo
da Criação das vidas e do cosmos. Noite de Brahma. Fim
dos 6000 anos, e o sétimo é o “Milênio”, que muitos se
confundem ao ler Apocalipse. Está aqui a chave oculta do
Juízo Final, ademais. A obra do Verbo se realizou.

3 Abençoou Deus o sétimo dia, e o santificou; porque nele
descansou de toda a sua obra que criara e fizera

Comentário: Entrou em pralaya, fim dos 7 ciclos de raças
e mundos.

4 Eis as origens dos céus e da terra, quando foram criados. No
dia em que o Senhor Deus fez a terra e os céus

Comentário: A origem de seu noumenon.

5 não havia ainda nenhuma planta do campo na terra, pois
nenhuma erva do campo tinha ainda brotado; porque o Senhor
Deus não tinha feito chover sobre a terra, nem havia homem
para lavrar a terra.

Comentário: Feito chover a vida, pelo Éter e a
consequente Força Vital proveniente da inteligência,
Nous, que surge disso. O homem universal Adão ainda
não existia concretamente.

(Trecho de livro do autor: Bíblia e Misticismo, disponível em www.agbook.com.br)

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Lembrando Papa Bento XVI: um iluminado

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                Vejo que a renúncia do presente Papa alemão se faz por pura necessidade, em caso de sua saúde. Também que esse bispado de Roma requer uma dedicação que ele mesmo confirmou que não mais teria capacidade, haja vista cansaço. Fato é que a Igreja tenha sempre preservada a tradição que começou com Pedro e acima de tudo com Nosso Senhor Jesus Cristo. Todas as igrejas cristãs podem questionar, mas sua tradição começou daquilo que a Igreja de Roma edificou. E tantos santos atestam a inspiração do Espírito Santo, provado por dons, entre os principais, milagres. Também sempre na bênção da mãe divina, Virgem Maria. Soma-se ainda a experiência judaica. Mas Joseph Ratzinger é um iluminado, e talvez seja mais conhecido quando as pessoas tiverem o costume da leitura, haja vista ser grande teólogo (exegeta) e escritor. Claro que viemos de João Paulo II, que de tão magnânimo acaba por ser beatificado. Mas lembremos que muitos Papas foram mais severos, e que estamos em tempo de ética do discurso, lembrando a filosofia de Habermas. E também estamos em um tempo que podemos imitar Cristo, na esteira dos ensinos de Tomás de Kempis, sem esquecer que temos a capacidade e o acesso de ler a Bíblia, o que em outros tempos não seria possível. Faço assim algumas citações de sua obra sobre Vida de Jesus, em espanhol, que você pode alterar com tradutor de site:
            “He podido comprobar también con gratitud que la discusión sobre el método y la hermenéutica de la exégesis, y sobre la exégesis como disciplina histórica y teológica a la vez, se está haciendo más vivaz, no obstante ciertas resistencias hacia los nuevos pasos. Me parece de particular interés el libro de Marius Reiser, Bibelkritik und Auslegung der Heiligen Schrift, publicado en 2007, en el que se recoge un conjunto de ensayos publicados precedentemente, dotándoles de una unidad interna y ofreciendo indicaciones relevantes para las nuevas vías de la exégesis, sin abandonar la importancia que siempre tiene el método histórico-crítico.
Una cosa me parece obvia: en doscientos años de trabajo exegético la interpretación histórico-crítica ha dado ya lo que tenía que dar de esencial. Si la exégesis bíblica científica no quiere seguir agotándose en formular siempre hipótesis distintas, haciéndose teológicamente insignificante, ha de dar un paso metodológicamente nuevo volviendo a reconocerse como disciplina teológica, sin renunciar a su carácter histórico. Debe aprender que la hermenéutica positivista, de la que toma su punto de partida, no es expresión de la única razón válida, que se ha encontrado definitivamente a sí misma, sino que constituye una determinada especie de racionabilidad históricamente condicionada, capaz de correcciones e integraciones, y necesitada de ellas. Dicha exégesis ha de reconocer que una hermenéutica de la fe, desarrollada de manera correcta, es conforme al texto y puede unirse con una hermenéutica histórica consciente de sus propios límites para formar una totalidad metodológica”.
            “En Judas encontramos el peligro que atraviesa todos los tiempos, es decir, el peligro de que también los que «fueron una vez iluminados, gustaron el don celestial y fueron partícipes del Espíritu Santo» (Hb 6,4), a través de múltiples formas de infidelidad en apariencia intrascendentes, decaigan anímicamente y así, al final, saliendo de la luz, entren en la noche y ya no sean capaces de conversión. En Pedro vemos otro tipo de amenaza, de caída más bien, pero que no se convierte en deserción y, por tanto, puede ser rescatada mediante la conversión.”
            “Este significado de «vida eterna» aparece muy claramente en el capítulo sobre la resurrección de Lázaro: «El que cree en mí, aunque haya muerto, vivirá; el que está vivo y cree en mí, no morirá para siempre» (In 11,25s). «Viviréis, porque yo sigo viviendo», dice Jesús a sus discípulos durante la Última Cena Un 14,19), enseñando con ello una vez más que lo característico del discípulo de Jesús es que «vive»; que él, mucho más allá del simple existir, ha encontrado y abrazado la verdadera vida que todos andan buscando. Basándose en estos textos, los primeros cristianos se han denominado sencillamente como «los vivientes» (hoi zóntes). Elloshabían encontrado lo que todos buscan: la vida misma, la vida plena y, por tanto, indestructible)”.
            “Pasemos ahora —tras esta reflexión sobre la parte más importante de la tradición en forma de confesión— a la tradición en forma de narración. Mientras la primera sintetiza la fe común del cristianismo de manera normativa mediante fórmulas bien determinadas e impone la fidelidad incluso a la letra para toda la comunidad de los creyentes, las narraciones de las apariciones del Resucitado reflejan en cambio tradiciones distintas. Dependen de transmisores diferentes y
están distribuidas localmente entre Jerusalén y Galilea. No son un criterio vinculante en todos los detalles, como lo son en cambio las confesiones; pero, dado que han sido recogidas en los Evangelios, han de considerarse ciertamente como un válido testimonio que da contenido y forma a la fe. Las confesiones presuponen las narraciones y se han desarrollado a partir de ellas. Concentran el núcleo de lo que se ha relatado y remiten a la vez al relato.”

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Tempos pré-adâmicos e pré-diluvianos

Tempos pré-adâmicos e pré-diluvianos

         Naqueles dias estavam os nefilins (gigantes) na terra, e também depois, quando os filhos de Deus conheceram as filhas dos homens, as quais lhes deram filhos. Esses nefilins eram os valentes, os homens de renome, que houve na antigüidade”. (Gen. 6:4)

“Porque se Deus não poupou a anjos quando pecaram, mas lançou-os no inferno, e os entregou aos abismos da escuridão, reservando-os para o juízo”. (2 Ped. 2:4)
               
Lendo a Bíblia de Estudo Dake, percebi já de início bons estudos e comentários, talvez os melhores, e dando importância ao tema dos gigantes, de Lúcifer no tempo pré-adâmico e do dilúvio de Lúcifer (diferente do de Noé...). Assim os anjos que se rebelaram, gigantes e outros, parece que receberam seu juízo. Samael (ou Lúcifer) se opôs as leis cósmicas e naturais, e assim contrariou a Deus e a Sua providência. Mas com pouca informação na própria Bíblia, como podemos saber dessas coisas antes de Adão?
Mesmo na Bíblia há muita informação, apesar de velada. Em Isaias se fala no rei de Tiro, e assim vemos lá a figura de Lúcifer. Na serpente, e mesmo no Apocalipse há muito desses mistérios. Mas os gigantes viveram até o tempo de Noé, ou seus descendentes depois, ainda (cananeus, filisteus etc). Vemos que além dos livros canônicos, que alguns apócrifos dão-nos respostas, como o “livro de Enoc”, que fala das lições a que nos deram esses anjos ou gigantes. Também a tradição oral judaica e seus escritos de sábios, como Talmude, Zohar e Mishnas dão muitas respostas sobre Samael e os anjos.
Mas sem um estudo maior não se pode ir além nessa hermenêutica da Bíblia. Vemos assim em estudo de religiões comparadas às respostas as lacunas que encontramos sobre esse tempo pré-adâmico e mesmo pré diluviano. Várias tradições falam da “guerra dos gigantes contra os filhos dos deuses” e isso está quase literal na Bíblia também, podendo-se traduzir o termo Elohim por deuses. Também que o mundo ou universo teria sido criado perfeito, e se tornado imperfeito (queda). Mesmo no hermetismo se entende que Deus (o Todo) criou primeiro em Sua mente, para depois manifestar no material, pois toda a criação é mental. Tais gigantes também na tradição hindu, védica e purânica, não são tidos como maus, mas com uma missão no desenvolvimento do homem, sendo que esses anjos eram espíritos ainda, e por isso de tamanho descomunal.
Ademais, além de que os anjos habitavam outros mundos antes da rebelião de Lúcifer-Samael, como Marte e Vênus, vemos que o próprio termo Lúcifer se pode traduzir por Vênus, a “estrela da manhã”. Essa guerra de gigantes e filhos dos deuses se deu porque os primeiros pecaram por demasia, e que usavam de magia negra e toda sorte de confusões e guerras. Assim estes eram os Atlantes, e por isso ainda do livro do Gênese colocar em seguida o dilúvio, pois foi por meio deste que se destruiu a Atlântida, a terra dos gigantes. A relação das águas com o éter do universo também é feita por esoteristas e vemos assim que houve um dilúvio do universo, com destruição de planetas (por meteoros...Sodoma e Gomorra?) e que ainda houve um dilúvio no mundo, retratado em mais de 100 culturas, com seus Noés construindo barcos, arcas, jangadas, cabans etc.
Vale ressaltar que a tradição bíblica se assenta em algo que está retratado por outras religiões, e que representa alguma verdade, senão literal, por certo cósmica e mística. E tais gigantes podem ter existido tanto no astral como no real, e que houve por certo alguma experiência genética entre homens e anjos, simplificada nas Escrituras sagradas. Também que outros mundos existiram e que coisas muito misteriosas mesmo em nosso mundo existem, como pirâmides e coisas que não poderiam ser construídas com a tecnologia de homens do passado. A Bíblia é assim também um livro de ciência oculta, e vai muito além do mero sentido literal, necessitando de diálogo inter-religioso e de tradições orais para sua compreensão.      

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Adão criado do pó de Marte

Adão criado do pó de Marte



“23 Observei a terra, e eis que era (seria) sem forma e vazia; também os céus, e não tinham a sua luz.
24 Observei os montes, e eis que estavam tremendo; e todos os outeiros estremeciam.
25 Observei e eis que não havia homem algum, e todas as aves do céu tinham fugido.
26 Vi também que a terra fértil era um deserto, e todas as suas cidades estavam derrubadas diante do Senhor, diante do furor da sua ira.” (Jeremias 4: 23-26)

A terra era (seria) sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo, mas o Espírito de Deus pairava sobre a face das águas (Gênesis: 1:2)

                Pesquisando autores judeus e místicos sobre a Bíblia, eis que encontrei um brasileiro chamado Misha’El Yehudá, que muito me impressionou com suas teorias e jogos de palavras feitas na Bíblia, códigos e descobertas. Sobre essas passagens ele diz que a Terra não foi criada imperfeita, e que o verbo está no futuro e não no passado, na passagem do Gênese. Com base na gematria, cálculo feito com passagens da Bíblia e mais comentários de sábios, como o caso do Zohar, ele desvenda uma série de passagens antes nebulosas.
            Primeiro que Adão não era humano, não no sentido de ser igual a nós corporalmente. Ele tinha um corpo de queratina, segundo esse autor, e ainda antes tinha um corpo de espécie de luz, uma veste bio-luminescente que possibilitava viagens pelo universo, sem necessidade de aviões ou foguetes. Foi assim Adão o primeiro astronauta. Na queda teria assim perdido essa vestimenta e se escondido dentro da Árvore das Vidas, que na verdade era a Lua (Yesod). Mas esse Adão não foi feito do pó da Terra, mas sim de marte, pois esse planeta se chama Adamah.
            Sobre a passagem em Jeremias, se fala de um planeta habitado pelos anjos, pois eles foram criados no 5° dia e alguns se rebelaram, seguindo Samael, que não é outro que aquele que nós cristãos chamamos de Lúcifer. Esse anjo e outros habitavam planetas, e entre um deles estaria Astera, e outro Marte, que teria sido este sim banido e se tornado um deserto, conforme Jeremias. Pela queda de asteróides assim havia ocorrido, e apenas restando às pirâmides construídas pelos anjos, pois são sua marca arquitetônica (homens não construíram imensas pirâmides). Alguns desses seres habitam o centro desses planetas, sendo que o Jardim do Eden estaria no centro do nosso.    
            Vemos assim que esse autor segue uma tendência atual que é usar de misticismo tradicional, como no caso do Zohar e da Gematria, bem como a astronomia e astrofísica combinados a ufologia. E que os anjos são mais reais que muitos imaginam. Mas Adão teria assim em sua queda habitado o corpo de homens pré-históricos e comido o pão com suor do seu rosto. Antes dessa teoria, pra mim parecia estranho um homem de terra vermelha, uma vez que aqui não vemos muito desse solo. E de onde teria caído? De Marte parece ser uma resposta mais recente com nossos conhecimentos. O que vale é que a Bíblia possui toda a ciência, inclusive a física quântica, e que as descobertas humanas apenas vão confirmando os saberes de místicos judeus e outros, como Einstein.