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sábado, 21 de fevereiro de 2015

O REFÚGIO NA PALAVRA DE DEUS, O ESTUDO COMPARTILHADO, PORTÕES DE JERUSALÉM E PROIBIÇÃO DE VAIDADE MASCULINA



O REFÚGIO NA PALAVRA DE DEUS, O ESTUDO COMPARTILHADO, PORTÕES DE JERUSALÉM E PROIBIÇÃO DE VAIDADE MASCULINA


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“para que se refugiasse ali o homicida que involuntariamente tivesse matado o seu próximo a quem dantes não tivesse ódio algum” (Deut. 4:42 - Almeida)

“A espada virá sobre os paroleiros, e eles ficarão insensatos; a espada virá sobre os seus valentes, e eles desfalecerão”. (Jer. 50:36 - Almeida)

“Uma espada aponta sobre os que se ufanam e se entontecem” (idem, Bíblia Hebraica)

“Uma espada aos solitários, e se tornarão ignorantes” (idem, Talmud Bavli: Macot, Elu Hen Hagolin, 2, 10A, p. 118)

“Os nossos pés estão parados dentro das tuas portas, ó Jerusalém!” (Sal. 122:2 - Almeida)
“dentro dos teus portões” (Talmud Bavli: Macot, Elu Hen Hagolin, 2, 10A, p. 120)

“Não haverá traje de homem na mulher, e não vestirá o homem vestido de mulher, porque qualquer que faz isto é abominação ao Senhor teu Deus”. (Det. 22:5)

“Não vestirá um homem a roupa de uma mulher” (Idem, Talmud, p. 233)



Naturalmente, ao se perguntar atualmente a uma pessoas sobre algum livro que ela está lendo, certamente a resposta será muitas vezes: A Bíblia. Seja na busca de algum auxílio espiritual, em orações, em um estudo ou mesmo por um conhecimento em primeira leitura, fato é que há a importância nessa meditação. Mesmo com a variedade de Bíblias atuais, como em letra grande, de estudos, da mulher, do bebê e uma série de outras Bíblias, certo que há sabedoria e mais ainda nesse livro: uma proteção. Por isso que no Talmud se fala que a Torá (parte da Bíblia) é um refúgio que protege do anjo da morte. Também se fala que nessa leitura ou estudo se deve compartilhar, seja em dupla ou em grupo, e não estudar sozinho. Ademais, se trata de que isso se trata de portão para Jerusalém, essa leitura especial da Torá. Também se fala em um capítulo que talvez erroneamente muitas vezes interpretado, que é sobre as roupas e seu gênero.
 
 
 
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Vimos em capítulo anterior o tema do refúgio do assassino quando ele fez o crime de forma involuntária, o que em nossa lei seria o homicídio culposo. Mas isso tem um sentido também espiritual. Quando se estuda a Torá ou Bíblia (parte dela), se está também protegido contra o anjo da morte, como ensina o Talmud. Assim um sábio tinha sua boca sempre estudando, e assim o anjo da morte não poderia chegar até ele. Por isso podemos falar que a Palavra é uma palavra da vida e dos Vivos (espiritualmente). Também a cidade de refúgio é para o período onde não está estudando a Torá, para que haja proteção contra esse anjo da morte, que seria análogo ao homicida. Logo a leitura da Palavra de Deus fornece uma proteção especial.
 
 
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Outro detalhe é que esse estudo da Bíblia não deve ser solitário, mas sim compartilhado e se possível até em dupla. Logo, um professor da Palavra Sagrada não deve ensinar um aluno sem caráter, ademais. Também se trata tolice uma pessoa querer ensinar a Torá sem ter o devido preparo. Se trata de uma espada de dois gumes, ou seja, uma espada no pescoço de quem estuda a Torá isoladamente. Logo, se torna tolice descartar a opinião dos sábios, e mesmo de quem já teve muita luz sobre sua Bíblia, e assim serve para quem estuda. Compartilhar parece a chave desse segredo. Por consequência, esse estudo é o portão para Jerusalém (que se pensando no Zohar, seria também Jerusalém Celestial), e para a entrada de uma sala de estudos. Pois em um grupo surgem tantas questões que um professor tem de aprofundar cada vez mais. A palavra hebraica para porta ou portão aqui é “shaar”, que tem alguma relação com assuntos discutidos ou estudados. Por isso que o Rabi Yehuda Hanassi disse que aprendeu muitos com seus mestres, mais que dos seus discípulos aprendeu mais do que todos.
 
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Por fim, como estamos em época de Carnaval, muitos homens se vestem de mulher e vice-versa, o que é proibido na Torá. Mas essa não se refere a homossexualidade, mas sim a vaidade masculina, que seria proibida, uma vez, segundo Talmud, uma característica feminina. Se fala também da proibição de certos cortes de cabelo, e vemos parece que mais nos ortodoxos essa regra ser seguida a risca. Fato é que um autor de Bíblia de estudo, Mathew Henry, disse que esse versículo serve para combater a idolatria relacionada ao culto e festival de Vênus, que envolvia essa troca de roupas entre homens e mulheres. Mas pela situação de imoralidade, parece. E no carnaval parece que nem é tanta a prática, apesar de ficar essa proibição clara. Mas a novidade fica pela proibição da vaidade ou de excessos ao gênero masculino.


sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

CASAMENTO OBRIGATÓRIO, CIDADES DE REFÚGIO, ANJO DE ROMA OU SAMAEL, 11 MANDAMENTOS DE DAVI E VOZ CELESTIAL


CASAMENTO OBRIGATÓRIO, CIDADES DE REFÚGIO, ANJO DE ROMA OU SAMAEL, 11 MANDAMENTOS DE DAVI E VOZ CELESTIAL




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“O homem que se deitou com a moça dará ao pai dela cinqüenta siclos de prata, e porquanto a humilhou, ela ficará sendo sua mulher; não a poderá repudiar por todos os seus dias”. (Deu. 22:29)



“Para que o vingador do sangue não persiga o homicida, enquanto estiver abrasado o seu coração, e o alcance, por ser comprido o caminho, e lhe tire a vida, não havendo nele culpa de morte, pois que dantes não odiava o seu próximo. Pelo que eu te deu esta ordem: Três cidades designarás para ti”. (Deu. 19:6)

 

“Quem é este, que vem de Edom, de Bozra, com vestiduras tintas de escarlate? este que é glorioso no seu traje, que marcha na plenitude da sua força? Sou eu, que falo em justiça, poderoso para salvar”. (Isa. 63:1)



“Quem, Senhor, habitará na tua tenda? quem morará no teu santo monte? Aquele que anda irrepreensivelmente e pratica a justiça, e do coração fala a verdade; que não difama com a sua língua, nem faz o mal ao seu próximo, nem contra ele aceita nenhuma afronta”. (Sal. 15)



“Vendo, pois, Aitofel que não se havia seguido o seu conselho, albardou o jumento e, partindo, foi para casa, para a sua cidade; e, tendo posto em ordem a sua casa, se enforcou e morreu; e foi sepultado na sepultura de seu pai”. (II Sam 17:23)

 

“Ele lhes disse: O Senhor é testemunha contra vós, e o seu ungido é hoje testemunha de que nada tendes achado na minha mão. Ao que respondeu o povo: Ele é testemunha”. (I Sam. 12:3) “Reconheceu-os, pois, Judá, e disse” (Gên. 38:26)



Ao lermos a Bíblia, sempre encontramos alguns versos que exigem um contexto, e algum complemento histórico ou jurisprudencial. As leis tiveram sua aplicação. Esse é o caso de um fato que ocorreu no citado em Deuteronômio 22:29, de modo que um estuprador ou que se deitou com uma virgem, é obrigado a se casar com a moça, além de receber chibatadas. Obrigado a casar e a não se divorciar. Essas decisões e casos estão explicados no Talmude, em especial no volume sobre pena de morte e chibatadas, chamado de Macot. Também devia pagar uma multa ao pai da moça. Já em casos de assassinato, quando esse não era voluntário, eram reservadas cidades de refúgio ao criminoso, o que é citado em Deuteronômio 19:6, de modo que esse ficaria lá até a morte do sacerdote que o condenou a esse exílio, ou perda da condição de sacerdote. Mas veremos alguns aspectos místicos de outros versículos, como relacionados a anjo, maldição e mandamentos da Torá.
 
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Antes dos temas místicos, observemos as duras penalidades por pecados presentes na Torá. Dentre as penas, estão multa, chibatadas, e outras, ficando a pena de morte como uma opção. Se deve levar em conta o contexto e momento histórico, e necessidade dessas penas e regras. Mas de interesse é que se não aplicada a pena de morte, existe a “pena de morte celestial”, onde a pessoa seria condenada por Deus a ter uma vida curta e sem filhos. Essa penalidade acaba se relacionando a um aspecto mais espiritual, que corporal. Outro detalhe é que existem penas severas para quem desrespeita as regras do Templo e de sacrifícios, como por exemplo em se ingerir uma carne sagrada, esta destinada a sacrifício para Deus. No geral as penas são de chibatadas, em torno de 39, mas variava de acordo com o que o apenado poderia suportar, e assim se ele por exemplo fizesse suas necessidades nas calças, era interrompido o ato de chibatada. Se no caso fosse uma mulher a penalizada pelos pecados, se ela urinasse, poderia ser também interrompida a punição. Existem diversos casos e situações onde há a punição ou não, e em minúcias descritos no Talmude. Já o caso de exílio, numa das cidades destinadas a isso, era para que o homicida involuntário não fosse vingado por parentes do assassinado, e mesmo porque era direito deles essa vingança. Para evitar isso se criou o exílio, inclusive para convertidos.
 
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Mas em Isaías, no capítulo 63, se fala em alguém que vem de Edom, manchado de sangue. Na verdade, se está falando de Deus e de um anjo, o anjo ou ministro celeste de Roma, o qual estaria por analogia mancharia o Messias de sangue, pois anjos não têm sangue, e esse segundo Rashi, um dos sábios, é Samael. Para quem não sabe, Samael é aquele que enganou Eva, ou seja, a serpente, e que cristãos acabaram chamando de Lúcifer. Então, Deus estaria manchado de sangue (ou o Messias) de Samael-Lúcifer, haja vista erros que esse anjo cometerá na Era Messiânica (ou Milênio), e um dos erros seus é se refugiar em uma cidade chamada Batsrá, mas como já vimos, ele não é um assassino involuntário, logo não podendo se refugiar. Sobre ele ser de Roma, é porque na literatura rabínica Roma está relacionada com Esaú ou Edom.
 
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Já nos versículos citados acima de Gênesis e Samuel, seja da descendência de Judá, ou da testemunha, se fala na verdade da Voz Celestial, que “disse” isso, e não meramente um ato de fé ou suposição. O mesmo se diga dos dois primeiros mandamentos do decálogo, que foram ditos diretamente por Deus, em Voz Celestial. Depois o povo pediu para que Moisés o falasse os outros, porque era muito impactante a voz divina. Na passagem referente a Aitofel, essa se refere a uma maldição, pois dizem que a maldição de um sábio se realiza, mesmo feita sem intenção, pois nesse caso Eli disse a Samuel comparando a morte prematura dos filhos. Pois os filhos der Samuel não seguiram o seu caminho, conforme escrito em mesmo capítulo (17 de II Sam.). E a área onde se matou Aitofel foi destinada a construção do Templo. No mais, sobre os mandamento, existe no Salmo 15 a referência a esses 11 mandamentos como fundamentos de todos os demais, ou seja, dos 613. E a palavra Torá soma 611, sendo que +2, aqueles ditos pela Voz Celestial, seriam iguais a 613. Já, por fim, em Deuteronômio 27:11 e segs., se fala nas 11 maldições que eram declaradas frente ao monte Eval.