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Apocalipse segundo teologia em comparação a enfoque místico
Apocalipse
segundo teologia em comparação a enfoque místico
“escreve, pois, as coisas que tens visto, e as que são, e as
que depois destas hão de suceder”. (Ap 1:19) – João Ferreira de Almeida
“Eis que cedo venho e está comigo a minha recompensa, para
retribuir a cada um segundo a sua obra”. (Ap 22:12) idem
“Ora, uma só coisa é o que planta e o que rega; e cada um
receberá o seu galardão segundo o seu trabalho”. (I Cor 3:8)
“Porque pela graça sois salvos, por s gentios, e eles à vem
de vós, é dom de Deus; não vem das obras, para que ninguém se glorie”. (Ef
2:1-9)
“não em virtude de obras de justiça que nós houvéssemos
feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou mediante o lavar da
regeneração e renovação pelo Espírito Santo” Tito 3:5
Aqui se
mostra um estudo sobre o Apocalipse em crítica a teologia e a sua limitação.
Falamos de Apocalipse 1:19. Também das 3 formas de interpretação: 1- Pretérita,
2 - histórica e 3 futurista. Ademais,
sobre a diferença entre salvação e recompensa. Ainda, sobre a classificação de
Paulo em 3 classes de pessoas: judeus, gentios e povo de Deus. Tudo isso
explicado sob enfoque místico. Parece que há uma questão de tomar “partido”,
como a questão de obras, fé, purgatório e outras, entre igrejas. Esquece-se da
tradição oral e de aspectos mais profundos da filosofia, e se vai unicamente
por induções de passagens bíblicas e de tradução de terceira mão. Basta se
pegar uma tradução melhor, como a Peshita, para se ver que o tema não se
encerra em dicotomia. Já o Apocalipse é altamente chaveado com a cabala, e
basta ver aspecto numérico (gemátrico) para se perceber isso, ou algumas
concepções de gnose presentes no texto.
A questão da
interpretação teológica, dividida em unicamente 3 enfoques, é por demais
esquecida sobre o PARDES judaico, os 4 níveis já existentes, que incluem assim
literal, moral, analógico e místico. Ali se mostra apenas uma interpretação
literal, como a pretérita, onde a Igreja versus Roma, ou de uma interpretação
histórica, também referente a Igreja. Já a futurista coloca judeus em
tribulação e leva a situação para além de milênio, arrebatamento e segunda
vinda. Isso sem falar que claramente simbólicas são outras tantas passagens,
como numéricas, que já tinham a gematria e regras prontas, e não se precisa
inventar novas interpretações, segundo a cabala. O cristianismo supera a
limitação da Lei, não para negar a lei e colocar uma fé no lugar, mas para
justamente cumprir as mitzvot
(mandamentos), pelo amor ao próximo e a Jeová. Logo, da interpretação já tem escola
tanto judaica quanto católica, isso sem falar em hermenêutica e cristologia,
fora a cabala e a gnose, que vão mais para quarto nível ou místico.
Do tema da Salvação, vemos que a palavra se
refere mais a Hessed em hebraico, ou
misericórdia, graça. Na parábola do Bom Samaritano e tantas outras o Salvador
fala sobre obras, e não se precisa ir muito além para se valorar esse aspecto.
O mesmo se diga da fé, onde se tem fé e se salva. Logo, não cabe a
diferenciação protestante de se criar nova doutrina, mas se unir o que se
possui, e englobar as duas concepções. Basta ler ainda a tradução de Peshita,
sem as mudanças religiosas em Bíblia, para se ver que se trata de ambas as
concepções. Em Efésios 2:8: “Porque pela hessed
sois salvos, por meio da emunah, e
isto não vem de vós, mas de Elorrim.
Não vem só das obras, mas de duas fés (emunah
e obras mitzvot) para que ninguém se
glorie”. Logo se fala também da sefira cabalística de Hessed, o que amplia bem mais a concepção espiritual, não sendo bem
uma simples fé, como na “fé” que meu time de futebol irá ganhar o jogo. E isso
depende do Criador, assim como depende ainda nas obras, que também podem ser
insatisfatórias, como na parábola dos talentos. Parece que nisso se mostra que
unicamente a Lei (antiga) não é satisfatória, mas que esta precisa de Cristo
para se cumprir, na regra do amor ao próximo. Nem a graça presente em Hessed é a mesma coisa que em meu
comércio dou balas de “graça”, mas sim um aspecto espiritual, nada tendo a ver
com se evitar as obras, como se disse do bom samaritano. Já em Tito 3:5 se fala
em Espírito Santo e a renovação espiritual daí decorrente.
Sobre a
recompensa, esta parece se referir a lei de causa ou efeito, ou que no oriente
se entende por karma. Nesse quesito que se inverte a teologia, confundindo a
obra material com um resultado espiritual, quando o espiritual estaria além das
obras, em Cristo. Com Cristo não se está mais sujeito a karma, ou sob o império
da Lei. Mas isso não se basta apenas com simples fé e palavratório de algumas igrejas,
mas sim está em aspecto de se vestir uma nova natureza, em especial com um novo
corpo. A equivalência de forma com o Criador é o que sempre se chamou de tsadik ou justo, ou santo. Isso claro
que se reflete em fortíssima fé, e também em obras santas. Cristo merece a
nossa imitação. Deste modo, existe um karma (causa e efeito natural) que
pagamos quando éramos nações (não se refere a países..., mas sem o Criador), e
caminhamos assim para sermos Israel (ou buscarmos o Criador – Iashar Kel), onde estamos sobre a Torá
(o amor ao próximo), em um processo de evolução ou escada. O estado final seria
uma apocatástase ou liberação da roda (de sânsara), ou mesmo uma entrada em
Binah (paraíso, Éden, Jerusalém Celestial) e exige maior empenho que unicamente
fé corriqueira ou uma obra ou outra. A transformação do Cristo Cósmico nos dará
um novo corpo, espiritualizado, e dessa forma estaremos salvos e recompensados,
e por isso o Apocalipse falar de futuro. Logo, superamos a recompensa do karma,
passamos para um estado de Cristo e perdão, e por fim a outro estado de
recompensa espiritual, em nível de união com Deus. Viemos da queda, passamos
por um reencontro, e voltamos ao Pai, semelhante a parábola do filho pródigo, e
isso se refere a nossa alma. Não cabe assim diferenciar judeus, gentios e povo
de Deus, mas todos são como Um em Deus. No mais o livro de Apocalipse abunda em
termos gnósticos, como Aeon, Pleroma e outros, isso sem falar no aspecto
interno do livro, referente a nosso próprio ser, e não a coisas exteriores. Sobre
temas como o purgatório, o mesmo já se encontra citado em Talmude judaico, não
sendo tema unicamente católico, e em nível místico, segundo Max Heindel, o
purgatório é uma rememoração de eventos da vida pós-morte, dependendo tanto de
obras quanto de fé. Muita coisa se resolve por reflexões maiores nas palavras
usadas, como salvação, fé, etc, que tem aspecto místico e espiritual.
Fontes:
- Bíblia em ebook, ebooksbrasil, versão João Ferreira de
Almeida
- Torah Peshita, edição Gregory
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quinta-feira, 29 de março de 2018
O sacrifício anual e místico da Páscoa
O
sacrifício anual e místico da Páscoa
Estamos nos aproximando da
Páscoa. O sacrifício pascal é em geral até compreendido, mas em
muito confundido com mero feriado e dia de descanso profano, ou com
chocolates. Para o Católico, lembrando o Código de Direito
Canônico, é um domingo de dia de festa, conforme Cânone 1246 a
1248, e assim tem missa obrigatória. Demais igrejas cristãs também
comemoram e fazem reuniões ou cultos. Fato é que a Páscoa do ponto
de vista místico nos faz refletir ainda mais, e participando ou não
de ritos exteriores, vivemos na natureza e interiormente uma grande
transformação pelo sacrifício anual do Cristo Cósmico. Vejamos em
seguida.
Em cada ano vemos o sacrifício
de Cristo, e assim ele penetra na Terra e renova as coisas. Antes de
Cristo o caminho do mistério era reservado a poucos, mas com sua
vinda, ele ficou aberto para quem quiser aprender. A iniciação
ficou acessível. Mesmo com a sedução de espíritos lucíferos em
contrário, se pode encontrar o caminho de Cristo através do amor,
superando exigências antigas ligadas a lei, e apenas a lei. Com a
graça se percebe que a salvação dos perdidos se faz possível.
Assim Cristo entra no coração da Terra e proclama de certo modo que
a morte não existe. Isso nos leva a um novo estado de consciência,
e mesmo sem ritos exteriores, podemos perceber que existe o Cristo
Interno. Para isso temos de superar o Ego, o antigo inimigo que nos
afasta de aceitar a espiritualidade e esse nível elevado de
consciência, que leva a união com o Pai Celestial. Na crucifixão
se diz que a sigla INRI se relaciona ao rei dos judeus. Mas mais,
misticamente vemos que se refere aos 4 elementos, em hebraico Iam,
água; Nour, fogo; Ruach, ar e Iabeshab, terra. Os elementos têm
significado espiritual. Os dois ladrões são a mente e o coração
que não buscavam a espiritualidade. A grande pedra tirada de seu
sepulcro simboliza a pedra do desejo. Maria Madalena representa as
emoções inferiores e Maria mãe as superiores. O sepulcro é a
glândula pineal. A elevação da força vital até a glândula
pineal. Por fim, Jesus aparece aos discípulos ressuscitado, na
montanha. Montanha representa um elevado nível de consciência.
Conclui-se que o importante
desse feriado de Páscoa é que busquemos a paz, no espírito de
Cristo tenhamos o amor ao próximo, que perdoemos e ainda busquemos a
sabedoria do Espírito Santo. Cristo reparou a humanidade com seu
sacrifício, ou reparou Adão, e Maria reparou Eva. Possamos também
trilhar o caminho da reintegração e nos tornarmos novos homens,
pessoas renovadas e adentrando no Reino Celestial. Possamos ter
conosco o Cristo Interno e superemos o ego inimigo, trilhando o
caminho do amor e do serviço desinteressado de caridade.
Sacrifiquemos os animais internos de desejos egoístas e trabalhemos
em tudo para o Eterno Deus.
Figuras 2 e 3 de Vicente Velado.
sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018
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