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domingo, 21 de outubro de 2012

Os números misteriosos no livro Apocalipse da Bíblia

Os números misteriosos no livro Apocalipse da Bíblia


A interpretação dos números requer a ciência esotérica dos mesmos (gematria). Isso não pode ser inventado, como fazem alguns em sua criatividade abundante. Mas é uma ciência antiga, que remonta o saber da noite dos tempos, e onde se baseiam os mistérios, e que sábios bebiam. Fica claro que o livro do Apocalipse segue esse simbolismo, e que as Bestas e outros adornos hieroglíficos são para velar esses mistérios, que passam longe do olhar profano. Requer a ciência oculta, e isso não se faz apenas por um batismo. A confusão continua com o número 666, o quadrado solar e a carta 18 do tarô (6+6+6), e assim vemos toda a sorte de interpretações equivocadas, querendo condenar a própria Igreja ou fazendo do anticristo (se é o número do homem, é o homem então o anticristo?) a razão principal, e o adversário dos judeus (Satanás, Satã), que era um adjetivo e não nome próprio, o rei de tal número. Nem o Papa escapou de ser designado como um anticristo! Fato é que não se tendo a chave de quem escreveu o livro, fica difícil querer ver algo em suas sentenças. Contudo, como já vimos desde a interpretação do livro do Gênesis, o saber é o centro e vemos 4 níveis de interpretação, o literal, o alegórico, o moral e o místico, interessando esse último a nós. O Apocalipse não pode ser interpretado literalmente. Já em nível alegórico e moral, vemos que algumas lições podem ser tiradas, como a de se defender as virtudes cristãs e superar vícios pagãos. Já o místico requer ciências como as que são compiladas pela cabala e pela tradição oral cristã, bem como as experiências místicas de santos e assim por diante. Como a tradição dos primeiros cristãos era ainda judaica, e em grande parte da seita dos essênios, que eram cabalistas (segundo Adoum), utilizei assim da cabala como foco desse livrinho revolucionário que agora você tem em mãos. E as chaves assim estão em parte reveladas, pois sábios como que escreveram o Zohar e o Sepher Yetzirah já o traduziram de forma mais ou menos clara. Aqui proponho uma cabala cristã. E a relação entre culturas não pode ser evitada, uma vez Moisés sendo egípcio e Jesus judeu.

(Trecho de livro “Bíblia e Misticismo”, do autor)


Um comentário:

  1. Penso que se uma cabala cristã não logrou receber a atenção que merecia, isto se deveu à parcialidade das autoridades religiosas que monopolizaram a doutrina e não deram conta de cultivar todos os seus aspectos. Ainda está em tempo, em que pese todo o tempo perdido. É melhor começar tarde do que nunca começar. Você é capaz para isto: bom trabalho! Comece pelo estudo da língua hebraica, e, para perpetrar algo semelhante como o Novo Testamento, bom estudo helênico. CLÉVERSON ISRAEL MINIKOVSKY

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