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quarta-feira, 22 de março de 2017

Adão da espiritualidade, inferno como um estado e detalhes relativos ao mesmo, de acordo com a cabalá


Adão da espiritualidade, inferno como um estado e detalhes relativos ao mesmo, de acordo com a cabalá
 

 
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E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; domine ele sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os animais domésticos, e sobre toda a terra, e sobre todo réptil que se arrasta sobre a terra. (Torá, Bereshit-Gênesis, 1:26)



Ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: De toda árvore do jardim podes comer livremente;. mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dessa não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás (idem, 2:17)





A Torá revela uma linguagem, a linguagem dos ramos. Assim ali tudo se refere ao mundo espiritual ou a espiritualidade, e é isso que mais importa. Para decifrar esse código existe uma ciência: a cabalá. Assim se busca o Criador e Ele se revela, quando a pessoa encontra o ponto de seu coração. Também desperta a subida para superar aquele estado anterior, que se chamava quebra, ou queda de Adão. Ouvindo amigos conversando sobre o assunto de inferno, paraíso e Adão, fiquei a refletir sobre os temas correspondentes, lembrando desses detalhes.

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Primeiro que Adão foi criado no mundo de Atzilut, logo na espiritualidade, e que apenas após a quebra de sua Alma, que era única, surgem chispas dessa alma divididas em 600000. Essas partes de Adão estão em nós, e caíram para outros mundos, como Briá, Yetzirah, Assiah e este mundo. Mas foi justamente por isso que a criatura pode ter livre arbítrio, e assim novamente buscar o desejo de doar, a fim de se assemelhar ao Criador. O amor ao próximo. Logo, termos como árvore do conhecimento, serpente e fruto proibido se referem a essa quebra do Adão espiritual. Pouco ou nada tem a ver com o nosso mundo, e não adianta se procurar um Éden nesse mundo, maçãs de pecado ou mesmo culpar o animal réptil chamado serpente. Pois a linguagem da Torá é de ramos, se referindo a algo espiritual. Assim, devemos buscar essa conexão e unidade a que perdemos, antes da quebra de Adão.



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Disse Laitman: “O inferno é quando eu revelo o mal dentro de mim, que me governa e me coloca longe do Criador. É um sentimento terrível, como se estivesse envolto por chamas de vergonha. Eu vejo o quanto estou perdendo, mas eu não posso me ajudar”. Então, um estado. Há quem invente um inferno eterno para uma condenação futura, mas em verdade é estar longe do Criador. Por isso da importância do arrependimento (teshuvá), que na verdade é retorno, e das mitzvot, ou preceitos, pois foi pelos desejos inferiores e egoístas que se pecou. Mas ao mesmo tempo resta o caminho de volta, em 125 degraus, segundo Baal HaSulam, o mestre da escada. Logo, a chamada alma do primeiro homem, se refere aquele que pensou sobre a sua existência. O primeiro homem descobriu a cabalá, e a estudou. E ainda disse Laitman: “Uma pessoa que avança no caminho espiritual “cava” dentro de sua alma, tentando revelar a forma de doação ao Criador. Ela tem que passar por um estado de confusão e, por meio desta confusão para descer ao estado de “inferno”. Este estado existe em todos os graus, mas somente experimentando é que uma pessoa pode escrutinar o mal contido dentro dela”.


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Assim, o homem tem de criar uma forma de também doar. Isso se dá pela tela, que faz uma porcentagem de luz do Criador trabalhar e assim ir um dia se assemelhando a Este, quando há equivalência de forma. Isso se dá em muito após descobrir seu ponto no coração, a ciência da cabalá e a luz que reforma. lembra Laitman: “O pecado do primeiro homem com a árvore do conhecimento do bem e do mal foi que Adão provou o grande prazer que pode ser recebido ao dar satisfação ao Criador e não conseguiu resistir recebê-lo egoisticamente. Ele poderia receber esse prazer com a condição de que levasse o mundo inteiro à conexão, e dessa forma, teria criado uma tela sobre a recepção egoísta. No entanto, ele não tinha essa tela e, portanto, pecou”. Assim a alma que era conectada, em Adam HaRishom, ficou em pedaços, nos 600000. Deste modo, se mostra um mundo egoísta e separado, em pessoas que não mais demonstram o amor ao próximo, e nem a conexão, apesar de que esse estado está mudando. Nosso tempo mostra o último ¼ do tempo messiânico, que se refere aos últimos 2000 anos dos 6000 totais. Vivemos nesses 250 anos o processo dessa consciência de conexão, que também revela o Criador. Logo, não mais terão importância o dinheiro ou prazeres individuais, mas se buscará pela espiritualidade que revela cada vez mais a conexão. Mas Deus que o melhor e que suas criaturas se satisfaçam.








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