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domingo, 17 de março de 2013

Moisés, sua vara, Mar Vermelho, rocha e Páscoa

Moisés, sua vara,  Mar Vermelho, rocha e Páscoa




 “Falou, pois, o Senhor a Moisés e Arão: Quando Faraó vos disser: Apresentai da vossa parte algum milagre; dirás a Arão: Toma a tua vara, e lança-a diante de Faraó, para que se torne em serpente”. (Ex. 7:8)

“Falou, pois, o Senhor a Moisés e Arão: Quando Faraó vos disser: Apresentai da vossa parte algum milagre; dirás a Arão: Toma a tua vara, e lança-a diante de Faraó, para que se torne em crocodilo” (a Septuaginta e outras traduções falam em monstro de água e terreno, que era tal animal. Por equívoco traduzido por serpente.)

“E tu, levanta a tua vara, e estende a mão sobre o mar e fende-o, para que os filhos de Israel passem pelo meio do mar em seco”. (Ex. 14:16)

“Então disse o Senhor a Moisés: Passa adiante do povo, e leva contigo alguns dos anciãos de Israel; toma na mão a tua vara, com que feriste o rio, e vai-te”. (Ex. 17:5)


            Moisés surgiu de um grande rio, e assim partilhava de uma Providência que o ligava a esse elemento água. Teve vários milagres e sinais em seu ministério. Irmão de Arão, este assim possuía uma vara ou cajado, de propriedades mágicas. Esse cajado não é outro que não a Cabala, a tradição dada nos mistérios hebreus, que começou com Melki Sedec, ensino relativo a propriedade mágica das letras hebraicas, através dos 72 Nomes de Deus.
         A vara mágica simboliza a Vontade do mago. Moisés praticamente a usou em todos os seus milagres Também segundo um místico judeu o Mar Vermelho é o Mar Infinito, e se refere a todas as águas do mundo, que nesse dia inverteram seu curso e congelaram. As águas se congelaram e ficaram em muralhas, não meramente flutuando, como mostra o cinema. Vale que a criança no útero materno está nas águas e já recebe os mandamentos de Deus. Também o sábio recebe já nas águas a revelação de que veio de um dos Patriarcas, profetas ou outros, pelo mistério da reencarnação. Muitos profetas da Bíblia são os mesmos em pessoas diferentes.
         E Moisés veio de um cesto (útero), levado nas águas. A rocha ferida pelo cajado tinha formato cúbico, era de granito e media 4,5 metros de largura por 3,5 de altura. Possuía espécie de mecanismo e podia fornecer água a 6 milhões de pessoas. As 10 pragas do Egito se referem a ataque a seus deuses, também, como a Belzebu das moscas, Serápis dos gafanhotos e assim por diante. A Páscoa se refere a esse êxodo, sendo que ainda há a festividade dos pães sem fermento, por sete dias. O pão celestial foi usado por 40 anos, tendo propriedades meio que especiais, como derreter rápido (se não era congelado ou refrigerado...).
         O mar infinito se dividiu em 12, e assim vemos as doze tribos de Israel. Aqui o simbolismo nos leva a 12 constelações e aos 12 apóstolos do Senhor Yeheshua (Jesus). Todos passamos pelo Mar do Infinito e encontramos a vida, ainda pelo cesto que nos leva. Partilhamos do mundo profano ou de trevas e nos encaminhamos para a terra prometida, que é o paraíso. Canaã tem leite e mel. Assim o que é doce nos está reservado e no Messias ou Yeheshua isso se vê cumprido, pela consciência messiânica. Os crocodilos dos instintos são controlados e os inimigos vencidos, pela vara da Vontade. Moisés nos deu essa lição, sendo a Páscoa da morte e ressurreição de Jesus a prova final de tal Providência Divina.
        

quarta-feira, 13 de março de 2013

Um novo Papa argentino: Francisco I, imagem do santo da natureza



Um novo Papa argentino: Francisco I, imagem do santo da natureza



            O Papa foi eleito, e temos assim um representante de Pedro. Francisco I, Jorge Mario Bergoglio, argentino, tem assim a missão cósmica de ser guia da Igreja, sendo o católico o primeiro Papa não europeu depois de 1000 anos do bispado máximo do Velho Mundo. Espera-se assim um Novo Mundo também na concepção católica, apesar de que a Tradição sempre se envolve daquilo que será tido por “antigo”. Espero que esse jesuíta possa reatar ligações com outras igrejas cristãs, a exemplo do que tinha feito João Paulo II. Fato é que os jesuítas têm uma ordem à parte, com determinado poder e influência na história. Depois de João XXIII, que teria sido o último dessa linha, fato é que espero seja a mentalidade latinoamericana algo mais avançada que a europeia. Este homem enfrentou a ditadura argentina, e tem assim afinidade com pobres, um homem humilde que anda lado-a-lado com o povo. A teologia da América latina é diferente da europeia, é mais social. Assim esse Papa pode nos levar a discussões mais sociais, a exemplo de encíclicas como Mater et Magistra e outras, com a diferença de agora não ter mais um comunismo estatizado ou soviético, nem um marxismo na moda, como naquele tempo. Há boatos que esse papa era opositor de Bento XVI, e assim podemos ver alguns focos diferentes do Papa anterior. Talvez não mais aquele materialismo histórico do marxismo, mas um materialismo consumista pode ser o combate do novo Papa, em nome da fé em Cristo e na caridade, esperança, mais que no mero acúmulo material e busca do prazer carnal. A espiritualidade sempre ganha, uma vez que um homem voltado ao espiritual faz com que se repense determinadas concepções, ainda mais em uma sociedade fria e descrente, como aquela que presenciamos em atual cultura. O problema não é uma crise da Igreja Católica, mas uma crise cultural global. Vejo que desde que busquei o misticismo, seja em linhas não tão gratas a religião, mas mesmo assim que me fizeram a respeitar e entender mais as religiões cristãs e outras, e que me fizeram a compreender que sim, há muita coisa que o Catolicismo defende que se sintoniza a uma mística que leva a experiências reais, vividas por vários mestres. Vemos também que o nome Francisco nos leva ao iluminado São Francisco de Assis, que tanto amou a natureza e ainda nos deu lições de tolerância para com o povo islãmico. Nesse atual momento, isso é fundamental, para que se apresente numa busca de paz mundial e real fraternidade. O nome Francisco foi usado pela primeira vez, e nos leva a um verdadeiro santo, com suas chagas e milagres. Jorge terá assim uma forma de demonstrar a inspiração do Espírito Santo e na compreensão do que ensinou Cristo, sendo assim que bom será ser a sua imitação. Um Papa latino melhora em muito a busca do cristianismo aqui no Novo Mundo, e espero que da superação de antigas crises e de revisões quanto a concepções em relação a temas polêmicos, com verdadeira justiça para com padres infratores, no caso da violência sexual, e na percepção de questões tecnológicas e práticas, como na permissão de método de contracepção. Mas vemos que um Papa já idoso deve manter a tradição e assim não provocar grandes mudanças. O retorno  fé já é grande vitória, e a espiritualidade que compensa um pouco o materialismo da sociedade pós-moderna já é por si só positiva.  Se o nome nos levar a ordem dos Franciscanos, nos garante uma grande integridade. Também a ordem Jesuíta é bem fiel ao Papa, e tem uma certa força a Companhia de Jesus, além daquela que conhecemos na fé de meros padres. Jesuítas evangelizaram os índios e os orientais, então pode ser uma possibilidade uma busca do novo Papa de cristianizar mais a China, o novo império mundial. Interessante que o Papa não era o mais falado, ou esperado, e que a América Latina sempre teve muitos católicos, não sendo justo um Papa de nação com pequena representatividade. Francisco I tem assim uma busca de imitar no possível Cristo, em serviço extra da Companhia de Jesus.

terça-feira, 12 de março de 2013

O nome do Salvador

O nome do Salvador


Disse João: “Porque já muitos enganadores saíram pelo mundo, os quais não confessam que Jesus Cristo veio em carne. Tal é o enganador e o anticristo” (versão João Ferreira de Almeida).

Transliterado
Em 1 Yaohukhánam (mudado para João) 4:3 diz que: “e todo espírito que não confessa a Yaohúshua não procede de Yáohuh Ul; pelo contrário, este é o espírito do Anti-Mehushkhay (anti-Ungido), a respeito do qual tendes ouvido que vem e, presentemente, já está no mundo.”


                Vemos que com o imperador Constantino o nome Yeoushua foi substituído por Jesus, e assim como outros nomes divinos e poderosos da Bíblia, houve uma perda de poder e de autenticidade. Isso foi feito por uma falsa tradução da septuaginta, usada até hoje, como base a outras Bíblias. “Logo um cego conduz a outro cego”. Algumas tradições místicas, como a de Martinistas, ou mesmo a de judeus messiânicos percebem isso, ao entrar diretamente com o hebraico. O nome Jesus tem outro significado, não tanto de ungido, mas mais de “cavalo” (Ye=Deus, Sus=cavalo), tristemente. E isso muda totalmente o sentido do Nome, uma vez que falamos no Filho de Deus, na parte da Trindade. Fato é que tanto a Igreja romana, hoje passando pela transformação de procurar um novo Papa, tanto pelas que surgiram do sistema luterano, se veem com traduções e traduções do nome “Yesus”, que por si está bem longe do Yeoushua, original. Ora, se Deus fala que Ele tem um nome, seria obra de Satã alterar esse nome. Tal mudança se deu da tradução do grego para o latin. O nome de Yeshua, por outro lado, guarda dentro de si o nome de Deus, IHVH, que resulta em 72. Yesus não é um dos 72, e nem outros Nomes sagrados presentes na Torá/Bíblia. Um nome mudado em sua tradução pode ter outro significado, e em se pensando também em João, alguns podem refletir no João do pé de feijão e outros contos profanos. O que é sagrado não pode ser modificado, e vemos que cada vez mais não apenas em nomes, mas em traduções se mudam inclusive dogmas cristãos, a fim de se defender a visão de determinada seita. O primeiro capítulo de Yaohukhánam (João) prova isso, onde se fala na Palavra e acaba-se por modificar a fim de inserir a figura do homem Jesus dentro dela, o que não ocorre no original. Querendo se facilitar, faz com que se perca o sentido original. O mesmo se faz com verbos que estavam no passado, dizendo cumpridas as profecias, e os transformar para futuro, a se cumprir. Assim alguns colocam no livro de Isaias e em passagens do livro referente a rei de Tiro, como se fosse Jesus e assim por diante. O sábado mudado para domingo e uma série de alterações mais grosseiras foram feitas, e vemos toda a sorte de Bíblias ao gosto de cada um e da sua seita (a Igreja é uma só...). O noivo é um só e a esposa é uma só, e quando se coloca muitas esposas, se cria adultério espiritual. Cuidar dos nomes sagrados é necessário, e mesmo do sentido usado ao tempo de Yeoushua. A má tradução pode não apenas mudar o significado, mas invertê-lo.