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domingo, 27 de novembro de 2016

A Bíblia Peshita contendo mais livros que outras bíblias


A Bíblia Peshita contendo mais livros que outras bíblias







A Bíblia Peshita vem para compensar a lacuna da ausência que temos de bíblias usadas em igrejas ortodoxas, e de um material com o Nome original da divindade, bem como contendo alguns apócrifos e livre de adulterações feitas pelas igrejas. Apesar de que se atribui a essa Bíblia, uma influência da versão grega da Septuaginta, e da versão aramaica do Targum, mas mesmo assim é mais fiel do que os materiais que possuíamos anteriormente. Peshita significa versão simples. Na verdade após observar uma série de traduções e mesmo nas Bíblias de estudo, que havia certa influência em traduções de igrejas, percebi que deveria buscar um material mais original. Isso se deu já em artigos onde comentei a Bíblia Ortodoxa da Etiópia, o Codex Sinaiticus e mesmo o Targum em aramaico. Logo, após grande busca em meu site sobre uma Bíblia de igreja ortodoxa, achei que a mais próxima e usada seria essa Peshita, pois contém alguns apócrifos e ainda volta a nomes originais e retira adulterações que ocorreram, por exemplo, na Vulgata, e depois em tantas outras bíblias.



Então, entre os livros a mais descritos nessa Peshita, além de detalhes, estão:

  • Ela contém todos os nomes da BÍBLIA, no original.
  • Palavras e termos em hebraico.
  • Nome do Senhor Yeshua (pronuncia yerrua).
  • Traz o Nome Sagrado do Eterno.
  • Correção de muitos versículos que ainda eram semelhantes ao grego, os aproximado das fontes semitas.
  • Livros inclusos: de(Enoque), (Thomé), (Maria Madalena), (André), Melquizedeque  
  • Capítulos e versículos omitidos pelas igrejas foram finalmente restaurados.
  • Milhares de adulterações já corrigidas (-52000 alterações da Vulgata e Septuaginta).
  • A ordem dos manuscritos originais, visto que a Mensagem primeiramente foi dada aos Judeus e, posteriormente, aos Gentios. Kefa,(Pedro), Ya’akov(Tiago), Yochanan eram emissários antes de Paulo (Shaul) (Gal 1:17). Pois teria sido invertida a ordem.



E mais coisas ainda. Existem então versões apenas da Torá, os 5 primeiros livros, e versões com primeira e segunda aliança, ou o Novo Testamento. De curioso são os livros apócrifos que a ampliam, em diferença a todas as outras bíblias. O de Maria, Enoc, Melquisedec e o filosófico Tomé, são importantíssimos. O mais extenso é o de Melquisedec, que trata de Sodoma/Gomorra, queda de anjos, Criação e outros temas. O livro de Enoc se assemelha a Melquisedec, tratando ainda dos Gigantes. Já o Tomé acrescenta um estilo e também foi encontrado e comprovado por arqueologia, noutras fontes. O polêmico e pequeno livro de Maria Madalena mostra o papel importante de mulheres junto ao Salvador Yeshua, e assim é indispensável. Superando a dicotomia que havia antes entre o que era tratado de revela ou não, essa Bíblia supera o que antes se defendia como tal. E volta-se ao original, hebraico e aramaico das Escrituras.
 
 



Lembrando que a Peshitta, levemente revisada e com os livros faltantes adicionados, é a Bíblia padrão em siríaco para as igrejas na tradição litúrgica siríaca:  a Igreja Ortodoxa Indiana, a Igreja Ortodoxa Síria, a Igreja Católica Siro-Malancar, a Igreja Síria Mar Thoma, a Igreja Católica Siríaca, a Igreja Assíria do Oriente, a Igreja Católica Caldeia e a Igreja Maronita. Então, para aqueles que procuravam em português uma versão da Bíblia de igreja ortodoxa, encontram agora disponível em versões e edições acessíveis e em preço equiparado a demais bíblias.

sábado, 19 de novembro de 2016

Versões bíblicas sobre Criação do céu, relação de Adão e Eva e ídolos de Labão em comparação a Targum


Versões bíblicas sobre Criação do céu, relação de Adão e Eva e ídolos de Labão em comparação a Targum


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“Fez, pois, Deus o firmamento, e separou as águas que estavam debaixo do firmamento das que estavam por cima do firmamento. E assim foi”. (Gen. 1:7) João Ferreira de Almeida



“Deus passou a fazer a expansão e a fazer separação entre as águas que haviam de ficar debaixo da expansão e as águas que haviam de ficar acima da expansão” (idem) Novo Mundo



“Deus fez o firmamento, que separou as águas que estão sob o firmamento das águas que estão acima do firmamento” (idem) Bíblia de Jerusalém


“E fez Eloqim o firmamento, a espessura de três dedos, entre os lados dos Sh'maia para as águas do oceano, e fez separação entre as águas...” (idem) Targum Pseudo-Jônatas



“Conheceu Adão a Eva, sua mulher; ela concebeu e, tendo dado à luz a Caim, disse: Alcancei do Senhor um varão”. (Gen. 4:1) João Ferreira de Almeida



“E o homem (Adão) conheceu Eva...” (idem) Bíblia Hebraica



“O homem se uniu a Eva (…) Adquiri um homem para Javé” (idem) Nova Pastoral



“Adão teve então relações com Eva, sua esposa, e ela ficou grávida” (idem)Novo Mundo



“(...) Possui um homem com a ajuda do Senhor” (idem) Ave Maria



“E Adham conheceu intimamente Chawá, sua esposa, que ela ficou grávida de Sama'el, o Mala'kha desejável, e ela concebeu, e deu à luz Qain” (Idem) Targum Pseudo-Jônatas


“Ora, tendo Labão ido tosquiar as suas ovelhas, Raquel furtou os ídolos que pertenciam a seu pai”. (Gen 31:19) João Ferreira de Almeida



“Raquel furtou os terafins que pertenciam a seu pai” (idem) Novo Mundo



“os terafim” (idem) Ave Maria



“Raquel roubou os ídolos domésticos que pertenciam a seu pai” (idem) Nova Jerusalém



“e Raquel furtou as imagens que determinavam as propriedades: Um homem primogênito, cuja cabeça deceparam, e salgaram-na com sal, e embalsamaram, e escreveram ensinamentos no peitoral sacerdotal de ouro, e colocaram debaixo de sua língua, e a suspenderam na parede, e ela falava com eles” (Idem) Targum Pseudo-Jônatas


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Sempre que se fala na Bíblia, acaba por apenas se ver uma versão mais corriqueira de sua tradução, como o caso da João Ferreira de Almeida, ou da Ave Maria, mais presente nas casas de seus leitores. Contudo, vale lembrar que em regiões de língua inglesa, ou mesmo nos EUA a versão que se usava muitas vezes era a King James (Rei Jaime), e dela já se tem alguma diferença para as outras traduções. Há ainda versões mais originais, como a Vulgata, em latim, e a Septuaginta, em grego. Isso sem contar como diversas versões que já citei em livros, como a do Codex Sinaiticus e a de Targum de Onkelos. Aqui nesse artigo faremos um comparativo ao Targum de Jerusalém, também conhecido por Pseudo-Jônatas, que é uma versão em aramaico da Torá ou 5 primeiros livros da Bíblia, ainda em comparação a Bíblias como a Nova Jerusalém, Nova Pastoral, Novo Mundo e outras. Os temas foram a Criação do firmamento ou céu, a relação de Adão com Eva, que gerou Caim, e os ídolos de Labão, furtados por Raquel.

 
 
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A começar da relação de Adão com Eva, e da geração de Caim. Já sabia e comentei que em materiais de tradição oral, como do Zohar e do talmude, se falou que Caim era filho de serpente, ou de anjo Samael. Esse fato parecia ser apenas dessa tradição, mas ao se descobrir o targum ou versão em aramaico de Jerusalém, observa-se que tem algum fundamento. Vendo-se na citação acima, e em comparação a versão Ave Maria, onde se fala da ajuda do Senhor, que muitas vezes no original se refere a anjos, prova que algo há nesse sentido da interpretação.

 
 
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Com relação a Criação do firmamento ou céu, não há grande mistério, a não ser do detalhe adicional informado do aramaico que este tem espessura de três dedos. Também mostra-se uma tradução de Elohim ou um plural (de anjos ou majestático...) . Isso lembra a teoria da física das membranas, ou que o Universo estaria em algo plano ou pequena faixa de ínfima espessura. A tradução do Novo Mundo também reforma o detalhe da expansão, e assim o céu ou Universo ganha um detalhe especial na Criação. Mostra-se nas traduções mais fidedignas, que o Senhor tinha grande ajuda de anjos, ou usava desses poderes seus, e que os homens tinha muito contato angelical, o que foi depois traduzido ou interpretado como sempre contato direto com Deus, quando o escrito não falava literalmente.

 
 
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Por fim, o detalhe mais amplo é em relação aos ídolos furtados por Raquel, de Labão. Geralmente se fala apenas em ídolos, nos fazendo pensar em estátuas de modo geral, ou a algum pequeno baal, ou mesmo algo que se assemelhe. Já outras traduções da Bíblia são mais específicas, falando de terafim. Contudo, a versão do Targum surpreende, por detalhar de modo extenso não apenas do que se tratava, mas como era usado esse ídolo, que era na verdade um feitiço com cabeça decepada e em salitre, que ficava suspensa na parece e fazia as vezes de um oráculo, aparentemente. O detalhe mágico faz perceber que existe algum ocultismo citado na Bíblia, e que isso ficaria claro para a realidade daqueles povo, mais acostumados com essas ciências, do que para nós, que pensamos apenas em estátuas e peças achadas por arqueólogos, ou em desenhos presentes em estudos bíblicos, que têm boa informação, mas são incompletos com relação a toda a verdade.

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Sobre o mundo na Bíblia


Sobre o mundo na Bíblia


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“Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes permanecer firmes contra as ciladas do Diabo; pois não é contra carne e sangue que temos que lutar, mas sim contra os principados, contra as potestades, conta os príncipes do mundo destas trevas, contra as hostes espirituais da iniquidade nas regiões celestes”. Ef 6:12



“Não ameis o mundo, nem o que há no mundo. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não vem do Pai, mas sim do mundo”. 1 Jo 2:15-16



“Não ameis o universo...” idem



“E não vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus”. (Rom. 12:2)



“E não vos conformeis a esta Era/Eon” “mas transformai-vos (…) e perfeita finalidade de Deus” idem



“Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo”. (Gal 6:14)



“Já não é pela tua palavra que nós cremos; pois agora nós mesmos temos ouvido e sabemos que este é verdadeiramente o Salvador do mundo”. (Jo 4:42)



“Salvador do universo” idem




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Sempre que se ouve um cristão descontente com as coisas, ele faz o paralelo entre Deus e Mundo, ou entre Cristo e as coisas atuais. Mas a palavra mundo da Bíblia pode ser também traduzida como kosmos, que seria mais o que vemos por universo. Certamente não se refere a Criação perfeita de Deus, mas ao mundo da queda, ao verdadeiro exílio a que a humanidade teve para com seu Criador. Então julgar as pessoas sobre aquelas que são do mundo e as que não são, parece um tanto confuso. Devemos antes perdoar a julgar, à imitação de Cristo.

 
 
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Outro sentido é de um mundo de ilusão, o mundo da concupiscência, da carne, etc. Pois a carne não herda o Reino. Em Romanos se fala de uma renovação da mente, a que já vimos se tratar da verdadeira conversão e arrependimento, não apenas um status exterior, de ser classificado como isso ou aquilo. Esse sentido se fala de uma outra Era, que é a verdadeira Nova Era, a Era de Cristo universal, da fraternidade e amor, da lei do amor. A velha Era está muito representada com a Babilônia, a porta do Sol, ou Lúcifer, que seria um símbolo de meretriz escrava da carne, ou nesse sentido, do mundo. Pois com a nova natureza, transformado, o homem já vê o mundo crucificado, como está na carta aos Gálatas, citada.
 
 
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Para quem lembra da estátua de Daniel, Babilônia está localizada na cabeça. Assim o velho mundo ou Velha Era, era um tempo de divisão, de guerras, ladrões, nações, de uma razão egoísta. Esse egoísmo estava na cabeça. O caminho de Cristo é um caminho do coração, do amor. Ele vence assim os espíritos lucíferos, que apareceram a Adão sob a forma de serpente, bem como a Eva, e assim pelos desejos do mundo dividiram as coisas. Sob a voz do instinto, Caim assassinou Abel. Assim o mundo antigo, ou da carne, não havia recebido o Reparador dos Mundos, Yeshua, Jesus, e a Babilônia e suas sete colinas, orifícios da cabeça e da concupiscência, dominavam anteriormente. Com a Nova Jerusalém de Cristo as coisas se modificam, e um novo mundo/universo ou Nova Era vem, a fim de nos reservar uma nova natureza, espiritualizada e etérica.