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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Os 10 Mandamentos e mandamento de não raptar, da Páscoa de 7 dias, dos anjos da véspera do Sábado, de Moisés tudo saber e da calúnia ser mais grave que fraude, segundo Midrash


Os 10 Mandamentos e

mandamento de não raptar, da Páscoa de 7 dias, dos anjos da véspera do Sábado, de Moisés tudo saber e da calúnia ser mais grave que fraude, segundo Midrash


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Não furtareis; não enganareis, nem mentireis uns aos outros” (Lev. 19:11)



“Depois disse o senhor a Moisés: Fala aos sacerdotes, filhos de Arão, e dize-lhes” (Lev. 21:1)



“Seis dias se fará trabalho, mas o sétimo dia é o sábado do descanso solene, uma santa convocação; nenhum trabalho fareis; é sábado do Senhor em todas as vossas habitações”. (Lev. 23:3)



“São estas as festas fixas do Senhor, santas convocações, que proclamareis no seu tempo determinado; No mês primeiro, aos catorze do mês, à tardinha, é a páscoa do Senhor. (Lev. 23:4)



“Nenhum de vós oprimirá ao seu próximo; mas temerás o teu Deus; porque eu sou o Senhor vosso Deus”. (Lev. 25:17)



Ao ler o livro de Levítico, percebe-se o tema dos 10 Mandamentos, tão em voga na atualidade. Nesses se nota nuances ensinadas pelos sábios e comentaristas, de modo que sempre há de se refletir melhor sobre o tema. Também há regras relativas ao sacerdócio e ainda a Arão e seus filhos. Ademais, regras são reforçadas, como o sétimo dia, bem como as festas do Senhor, presentes e datadas. Moisés já em muito demonstrava o brilho de Cristo, e sabia mais do que imaginamos. As leis foram entregues, “leis” no plural, porque eram as escritas e as transmitidas de boca a boca. A Páscoa é comemorada por mais dias e a calúnia pode ser mais grave do que imaginamos.
 
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Para começar Moisés teria recebido as leis e mandamentos, que eram de dois modos: os escritos e os orais. Esses últimos presentes na Tradição Oral, que judeus colocaram em Talmudes, Midrashes etc. Nesse texto falaremos um pouco desse comentário chamado Midrash. Interessante que existem várias lições dos sábios. Todo mundo sabe do mandamento de “não furtar” ou “não roubar”. Mas de acordo com Talmud esse não roubar significa não raptar, que seria não roubar pessoas. Isso de acordo com as 13 regras de interpretação. Mas se existe pena capital para não roubar, já não existe para raptar, segundo Rabi Pinhas Hurvitz. Assim se deve observar o contexto dos dez mandamentos.
 
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Mas segundo o Midrash Rabá, Moisés sabia tudo. Assim sabia de “todas as gerações e seus juízes, as gerações e seus reis, as gerações e seus sábios, a elas e as seus dirigentes”. Pois isso o Senhor disse para ele falar aos filhos de Arão. Já sobre ser desleal, disse Rabi Iohanán que é mais grave a humilhação verbal que a fraude econômica. Assim a calúnia que é muitas vezes utilizada na atualidade, sem a menor importância, pode ser mais grave que a fraude. Pois no caso da fraude se pode devolver o dinheiro, e no da calúnia não há maneira de reparar o dano.
 
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Já sobre o Sábado e as festas do Senhor, fato é que na véspera do Sábado existia dois anjos acompanhando na véspera, um bom e outro mau. Assim ele ia desde o templo até a casa do fiel. Fato que se deve lembrar que o Sábado é da noite de sexta até o outro dia. O mesmo se diga da Páscoa, que está descrita em Levítico 23:4, além de ser dia comemorado ao Senhor Jesus. A Páscoa também representa não só o êxodo do Egito, ou a Ressurreição de Cristo, mas também a agricultura, o amadurecimento da colheita no campo. E é comemorado por 7 dias, e em 6 meses depois a festa das cabanas, ou Sucot, que também se faz em 7 dias.

Fato é que os mandamentos para as Nações ou humanidade são 7, e não 10. E para os judeus se contam 613. Com Cristo ou o Messias muito disso foi revisto e interpretado, e a cultura mesmo examina tudo isso dentro de um contexto. A graça libertou e o cristão tem a lei em seu coração. Desse modo, não mais se fez necessário regras do relativo ao “comer e ao vestir”, como ensinou o Nazareno. Mas sempre é louvável lembrar da Lei, pois Ele não veio para revogar.