Sobre
o primeiro, segundo e terceiro céus, e sobre números e palavra Ásia
no Apocalipse
“O primeiro homem,
sendo da terra, é terreno; o segundo homem é do céu. Qual o
terreno, tais também os terrenos; e, qual o celestial, tais também
os celestiais. E, assim como trouxemos a imagem do terreno, traremos
também a imagem do celestial”. (I Cor 15:47-50)
“Conheço um homem em
Cristo que há catorze anos (se no corpo não sei, se fora do corpo
não sei; Deus o sabe) foi arrebatado até o terceiro céu. Sim,
conheço o tal homem (se no corpo, se fora do corpo, não sei: Deus o
sabe), que foi arrebatado ao paraíso, e ouviu palavras inefáveis,
as quais não é lícito ao homem referir.” (II Cor 12:2-4)
“João, às sete
igrejas que estão na Ásia: Graça a vós e paz da parte daquele que
é, e que era, e que há de vir, e da dos sete espíritos que estão
diante do seu trono” (Apo. 1:4)
“Tinha ele na sua
destra sete estrelas; e da sua boca saía uma aguda espada de dois
gumes; e o seu rosto era como o sol, quando resplandece na sua
força”. (Apo. 1:16)
Chegamos
a um momento de certo frio na temperatura, mas que nos convida a
refletir sobre a espiritualidade. Não sem vontade, procuramos um
cobertor, um livro ou mesmo algo para ver na TV ou Internet, e assim
nos conectamos a certo conhecimento. Mais profundo é quando
refletimos sobre a Bíblia, em meio a esse momento de introspecção.
Isso nos leva ao mais profundo de nosso ser, a
buscar a alma e planos superiores. Nesse sentido que vemos citadas
acima as cartas aos Coríntios, e ainda em Apocalipse ou Revelação.
Mas não podemos esquecer que em Apocalipse
existe uma grande preocupação numérica, nos revelando certos
aspectos que nos passam batidos numa leitura menos concentrada. Muito
em comum há com o livro do Gênese, e assim há um aspecto especial,
e ainda com a palavra Ásia. Isso tudo com relação a cabala e com
certa metafísica grega.
Vemos
na Carta aos Coríntios uma referência à
uma pessoa que foi arrebatada até o terceiro céu, e inclusive ele
disse não saber se foi fora do corpo. Claro que o corpo a que ele se
refere fora é o físico. Mas sobre o tema dos três céus, nos
ensina algo Max Heindel. Ele chama essas três regiões de reinos de
bem-aventurança, e cada um tem detalhes bem distintos, sendo que o
terceiro céu é mesmo da forma ali relatada em Coríntios. Fato é
que nessas regiões se vive alegrias a que por merecimento da fé e
boas obras aqui, não no céu, e assim a pessoa em parte relembra
coisas, e em parte vive o que desejava viver. O primeiro céu se
refere a níveis superiores da emoção, e está também relacionado
as cores. Assim artistas terão grande felicidade nesse nível,
pintando sua realidade com as cores mais belas. No primeiro céu o
que ganha atenção é o caráter. Já
intelectuais terão nessa região a oportunidade de buscar grande
conhecimento. No que se refere ao Segundo Céu, este está
relacionado aos modelos ou arquétipos, e também aos sons. Essa
região está relacionada a um mundo de pensamento concreto, e se
refere a todos os modelos presentes na Terra. Também
nesse segundo céu se trabalha com a quintessência. Mas o Terceiro
Céu, deve ser um espaço muito abstrato, pois está nesse mundo de
pensamento abstrato, e assim matemático ou mesmo puramente divino,
nos sendo difícil de compreender. Resta termos humildade para com
esse terceiro céu. Por certo que há ali a formação de um novo
corpo, de um homem celeste.
Já
com relação ao Apocalipse, há todo um sentido superior no que ali
está escrito, muito além do moral. A começar pela matemática
presente, quando se fala constantemente em número 7, bem como outros
padrões numéricos, como 3, 12, 10 etc. Disso comentei em meus
livros que se refere ao Filho do Homem, e assim aquele Cristo Cósmico
e que tem relação com nós. O número sete para os antigos era uma
referência a mundos ou estrelas, e ainda se refere ao nosso corpo,
que tem sete centros psíquicos. Também o
Apocalipse guarda grande sintonia com o Gênese, em especial em
sentido cabalístico e no que se refere aos animais, ou bestas, o que
parece se referir a hierarquias de anjos (e anjos caídos). Sobre
isso já tratei em artigos e em livro Bíblia e Misticismo, bem como
em Bíblia Esotérica. Também o Apocalipse
guarda grande sintonia com Ezequiel. Outra palavra que tem um
significado cabalístico, pela própria pronúncia, é Ásia. Ali
na Ásia estão as 7 igrejas, mas não se refere a um local longe,
mas sim em nosso corpo. Pois ÁSIA é igual ao mundo cabalístico de
ASSIAH, que se refere ao mundo da ação. Existem quatro mundos ou
dimensões cabalísticas: o de emanação, o de criação, o de
formação e ainda o de ação. Assim parece que
o João do Apocalipse esteve no mundo de Criação, e nos convidou a
também conhecer essa linguagem matemática e de criação.
Gosto dos teus textos, pois nos faz querer sair do lugar comum procurarando assim aprofundar, e conhecer mais.
ResponderExcluirBoa tarde Bárbara. Assim procuro ao escrever, obrigado querida.
ResponderExcluirEclesiastes 12 , * Ao romper o cordão de prata * morremos e partimos para outro céu . Seria o segundo céu ?Muitos relatam experiências inefáveis , quem teve E.Q.M .Eos mais sensíveis viram o cordão de prata .Quem escreveu Eclesiastes passou por experiência fora do corpo P.E.S. , E viagem astral . projeção ou bilocação de consciência .
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