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domingo, 28 de maio de 2017

Sobre os ossos, a casa, o vaso e o coração, de acordo com a cabalá


Sobre os ossos, a casa, o vaso e o coração, de acordo com a cabalá


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“O coração tranquilo é a vida da carne; a inveja, porém, é a podridão dos ossos”. Prov. 14:30



“Naquele tempo, diz o Senhor, tirarão para fora das suas sepulturas os ossos dos reis de Judá, e os ossos dos seus príncipes, e os ossos dos sacerdotes, e os ossos dos profetas, e os ossos dos habitantes de Jerusalém”. (Jer. 8:1)



“examinará a praga, e se ela estiver nas paredes da casa em covinhas verdes ou vermelhas, e estas parecerem mais profundas que a superfície” (Lev. 14:37)



“Com a sabedoria se edifica a casa, e com o entendimento ela se estabelece” (Prov. 24:3)







Existe luz porque existe vaso, e assim é a carência que faz buscar o Criador. Antes disso tudo se acaba envolvendo nas “Nações”, ou seja, em desejos outros, como comida, dinheiro, sexo, prosperidade, etc. Após isso surge uma busca por se questionar sobre a existência. Logo, o ponto no coração. Não apenas ponto, mas um coletivo de pontos, que são as 600000 centelhas da alma de Adão. Pois o Criador fez um só, e este é “Adão”. Logo, a carência é o modo que se encontra um meio para a construção do vaso, que pode receber a luz do Criador: a oração. Adão foi o primeiro homem, ou seja, o primeiro a descobrir a cabalá. Mas se quebrou os vasos, nos resta o caminho da conexão e correção, para novamente voltar ao Criador (a Ein Sof). Mas antes temos de amar os amigos, e isso cumpre o resumo dos mandamentos: “Ama o teu amigo como a ti mesmo”.



 
 
 

A oração é Malkut (Reino). Mas se desejamos chegar até o Rei, que é o Criador, devemos passar por degraus ou graus. Isso mostra a importância do grupo e dos amigos, e nos lembra da regra “ama o teu amigo como a ti mesmo”, que resume as 612 mitzvot e a Torá. Como ensinou Rabash, vemos nisso tudo um caminho e um método. Pois a cabalá é a uma ciência. Mas como ler os textos da Torá (ou Bíblia)? Sabendo que há uma linguagem de raízes e uma dos ramos. Assim temos os textos cabalísticos. E para isso se torna judeu. Pois Israel é iashar kel, é “vem e veja”. Uma vez que se busca ao Criador, já se pode ser considerado como tal. Não é raça e nem se resume a território, herança, nome, sangue etc. Abraão formou um grupo para isso, e foram cabalistas.
 
 
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E há expressões da Bíblia que nos vêm repetitivas, como o tema dos ossos. Seria uma mera analogia ou metáfora os ossos? A sabedoria da tradição oral, no escrito chamado Mishna, nos mostra esse significado. Os ossos se referem ao que foi dito: “em um ímpio, as suas iniquidades estão gravadas nos seus ossos”. Logo é aquele que não entende o amor de amigos, como foi dito antes. Pois os ossos serão ainda usados na ressurreição, e triste de quem não os ter preservados ou íntegros, nesse momento. Mas se refere também ao branco, que é a Torá e os mandamentos (mitzvot). Assim não se cumprindo isso, se marcaria ou adoeceria os ossos. Logo a referência de Jó e tantos outros aos ossos se vê mais clara e mostrando a importância. Também os ossos de profetas e patriarcas serão encontrados no fim dos tempos, como está escrito. Também diz a Mishna: “Quem testemunha por uma pessoa? As paredes de sua casa”. Se refere as paredes de seu coração. Também casa se refere a corpo. Se diz que Ezequias voltou sua face para a parede, e é sobre isso que falava, para seu coração. E o testemunho é a boca, ou mesmo pela língua, pois pelos pecados da língua surge a “lepra” da casa. E a fé está acima da razão para aquele que busca o Criador.

sábado, 20 de maio de 2017

Ama o teu amigo como a ti mesmo, mandamentos e temas de cabalá


Ama o teu amigo como a ti mesmo, mandamentos e temas de cabalá









“O amigo ama em todo o tempo; e para a angústia nasce o irmão”. (Prov. 17: 17)





“Quem ama o dinheiro não se fartará de dinheiro; nem o que ama a riqueza se fartará do ganho; também isso é vaidade”. (Ecle. 5:10)



“Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele”. (João 14:21)



“e amarás o teu próximo como a ti mesmo.” (Mat. 19:19)



“Aproximou-se dele um dos escribas que os ouvira discutir e, percebendo que lhes havia respondido bem, perguntou-lhe: Qual é o primeiro de todos os mandamentos? Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de todas as tuas forças. E o segundo é este: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que esses”. (Mat. 12: 28-31)






Nos dias de hoje mais do que nunca necessitamos de apoio alheio. Seja na situação profissional, seja em uma situação afetiva, e assim por diante. Mas veio o Maschiah e revelou que a regra de amar o próximo era de grande importância, dando grande destaque, juntamente ao amor ao Criador. E amar com toda a alma parece complexo, uma fez que a alma é a nossa parte espiritual, que se refere a eternidade. Fato é que as duas regras estão claras, mas não parece bem uma ordem estrita. Pois mais fácil talvez seja amar o próximo, pois compreender o Criador e ter o ponto no coração é uma fase posterior a socialização meramente humana ou instintiva. A conexão vem assim com ambas as forças.

 
 


Mas quem é esse próximo? Difícil a compreensão, e muitas vezes é considerado apenas o irmão de mesma religião, ou qualquer pessoa. O que parece nos revelar uma luz a respeito, é a cabalá, através de lição de Rabash, na obra chamada “Os escritos sociais”, em específico da tradução para a língua portuguesa. Aqui se fala em “Ama teu amigo como a ti mesmo”. Nisso se resume os 612 mandamentos (Mitzvot). Pois através dessa regra se pode assim amar o Criador. Uma vez que a conexão nos leva a reencontrar uma única alma, quando éramos Um, em Adam haRishom, no paraíso. Pois não se pode manter todos os mandamentos sozinhos, como o próprio revelou, e as Escrituras revelam. Disse ainda resulta do poder da congregação e do grupo para exercer a conexão. Os pontos do coração se reúnem. Lições que complementam e clareiam isso ainda mais são do Rab Michael Laitman.
 
 
 
 
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Rabash



Outro detalhe que se percebe é o egoísmo ou desejo de receber. Há quem busque o Criador unicamente para enriquecer, para obter uma vantagem, e não por amor do Criador. Eclesiastes fala dessa vaidade, e isso derruba qualquer teologia da prosperidade e exageros religiosos que vemos em igrejas. Pois tudo se faz ao Criador.
 
 
 
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Michael Laitman



Deste modo, o caminho é renunciar o amor próprio e ter amor pelos outros. Assim superar o desejo de receber e ir no sentido do desejo de doar. E o que significa justo? Trata-se daqueles que pretendem cumprir a regra: “ama a teu amigo como a ti mesmo”. Todos os mandamentos estão contidos nessa regra. E não se trata de não mais cumprir mandamentos, como alguns entendem. Como lembra João em capítulo quatorze, versículo vinte e um. Claro que a fé é elemento central, juntamente ao temor (ao Criador). Pois isso leva a adesão com o Criador, e assim a equivalência de forma. E “o propósito da criação pertence a todas as criações, sem exceção”. E ama o teu amigo está contido na regra de fé. Mas por outro lado, há quem apenas se preocupe com o próximo por causa de dinheiro, e isso é uma vaidade e um erro. O mesmo se diga em relação ao Criador, onde tem o elemento temor. Por tudo isso que o caminho da verdade deve ser indicado, não forçado. Resta o livre arbítrio, ou buscas menores, que não revelam o ponto no coração, mas que estão mais vinculados a desejos outros, como dinheiro, gula, prazeres do corpo etc, antes de se chegar a buscar a espiritualidade.








Fontes:



Bíblia Sagrada – versão ebook Almeida



Os escritos sociais – Baruch Shalom HaLevi Ashlag (tradução Departamento da Língua Portuguesa de Bnei Baruch)