O
nome de Jesus, o que foi dito na cruz, a câmara nupcial, Madalena e
o Evangelho de Felipe
“No
fim do sábado, quando já despontava o primeiro dia da semana, Maria
Madalena e a outra Maria foram ver o sepulcro”. (Mat. 28:1)
“Meu
Deus, meu Deus, por que me abandonaste? (Mat. 27:46 – Versão
Católica)
“Deus
meu, Deus meu, por que me desamparaste?” (Versão João Ferreira de
Almeida)
“Deus
meu! Deus meu! Por que Senhor, tanto me glorificas? (Evangelho de
Felipe)
“Porque
estou zeloso de vós com zelo de Deus; pois vos desposei com um só
Esposo, Cristo, para vos apresentar a ele como virgem pura”. (II
Cor 11:2)
“E
eu vos digo que não me vereis até que venha o tempo em que digais:
Bendito aquele que vem em nome do Senhor.” (Luc. 13:35)
Vemos
muitas vezes a referência ao nome de Jesus, e assim percebemos que
esse nome é muito poderoso, e que segue um mistério a que sempre
cristãos estiveram envolvidos. Seja para operar curas, seja para
reforçar orações, seja par expulsar espíritos impuros, e assim
por diante. Eu já tratei desse nome quando falei no aspecto
cabalístico do mesmo, quando Martinistas o trataram, sendo o nome do
Senhor Deus IHVH com o acréscimo da letra shin em seu centro
(IHShVH). Aqui há a prova de que estamos diante de Deus. Como ensina
o Evangelho de Felipe, “Jesus é um nome secreto, Cristo é um nome
público” e “Cristo encerra tudo em si mesmo – seja homem, seja
anjo, seja mistério - , incluindo o Pai”. Deste modo, há no nome
dele a origem das coisas, pelo Verbo e também a sua salvação,
naquele que é o Reparador e o Novo Adão.
Sobre
o que foi dito na crucifixão, vemos que varia é a interpretação e
o que importa é a entrega ao Pai, e o mistério da ressurreição.
Possivelmente tenha dito bem mais e não tenhamos todo esse fato
relatado. Mesmo que a Maria mãe tenha acompanhado, e até mesmo a
Madalena tenha ainda apoiado, vale lembrar que também ressuscitamos
em nossos corações, ao conhecer Cristo. Nos tornamos o Novo Homem,
aquele que está reintegrado ao céu. Retornamos a casa do Pai. Para
tanto, se Madalena foi companheira ou esposa de Jesus, fato é que
isso apenas complementaria o sacramento do casamento. No Evangelho de
Felipe disse que “Madalena era sua companheira”, e que Jesus
amava ela mais que a todos. Tal afirmação apenas entraria de
encontro com grupos de monges e celibatários, o que pode ter
afastado os evangelhos ditos gnósticos, como a referência que
seguidamente é feita neles, como a “câmara nupcial”. Apesar que
Cristo é o esposo, como ensina Paulo na segunda carta aos Coríntios.
Ensina Felipe: “A câmara nupcial não é feita para as bestas nem
para os escravos nem para as mulheres sem honra, e sim para os homens
livres e para as virgens”.
Interessante
é que em Felipe se fala de primeiro receber a ressurreição, para
depois receber algo após a morte. E fala que Adão teria comido da
árvore proibida animais, e assim se tornado animal. Ensinamentos
esses ampliam muito o que sabemos das Escrituras, e até o Velho
Tetamento nos aparece com outra face. Também percebemos aqueles
ensinamentos referentes a Sofia, aos arcontes, ao Pleroma e outros,
que são essenciais e que foram aos poucos maquiados pelo dogma e
pela visão limitada dos textos. E Jesus ensina que há um “Filho
do Homem” e um “filho do Filho do homem”, o que pode mostrar a
importância dos cristãos e do seu poder. A sofia é a mãe dos
anjos. Ensina ainda o mestre: “Bem-aventurado é aquele que é
antes de chegar a existir, pois o que é, era e será”. Assim
pensamos na eternidade e na pré-existência da alma, que nos coloca
em sintonia com doutrinas místicas judaicas, onde a alma do bebê
faz um juramento a Deus de seguir seus mandamentos. Há ainda
ensinamentos ocultos, como a respeito dos espíritos impuros e de sua
busca em perverter as pessoas, não tendo estes poder em relação a
casais. E ensina “Ou se está nesse mundo, ou na ressurreição, ou
em locais intermediários”. Pensamos assim no inferno e purgatório,
que se destinam aqueles que esperam ou até a pecadores, e que muitas
vezes não é levado em conta. Cristo vem para restaurar tudo isso, e
elevar a humanidade até a luz e ao encontro do Pai.
UM MITO construído por homens, assim como o tal do Alá, do Buda, o Macaco Hanumann, o Monstro do Espaguete Voador e mais 4000 deuses e messias salvadores do mundo e da humanidade. ndsimas@yahoo.com.br
ResponderExcluirUMA FONTE DE CONHECIMENTO. AMEI A LEITURA.
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