Sejam bem vindos ao site sobre a Bíblia do ponto de vista místico e esotérico

Informações a respeito de cabala cristã, martinismo, arqueologia bíblica, interpretações, textos místicos e assuntos relacionados



sexta-feira, 25 de abril de 2014

Da morte em madeiro e não cruz, da inexistência da mulher adultera em João, do pai de Maria chamado José e do trabalho de Jacó como lição de nosso para com Deus




Da morte em madeiro e não cruz, da inexistência da mulher adultera em João, do pai de Maria chamado José e do trabalho de Jacó como lição de nosso para com Deus








“O Deus de nossos pais ressuscitou a Jesus, ao qual vós matastes, suspendendo-o no madeiro” (Atos 5:30)



“Aquele dentre vós que está sem pecado seja o primeiro que lhe atire uma pedra” (João 8:7)

 

“e a Jacó nasceu José, pai de Maria, da qual nasceu JESUS, que se chama Cristo” (Mateus 1:16)


 

“Estive vinte anos em tua casa; catorze anos te servi por tuas duas filhas, e seis anos por teu rebanho; dez vezes mudaste o meu salário” (Gên 31:40).

 

“Agora, pois, meu filho, ouve a minha voz; levanta-te, refugia-te na casa de Labão, meu irmão, em Harã e demora-te com ele alguns dias, até que passe o furor de teu irmão;” (Gên. 27:43-44)






Yeshua (Jesus), segundo Paulo, teria sido morto em um madeiro, e não numa cruz. A implicação disso é que a cruz é um símbolo pagão, e mesmo egípcio, e que assim não teria sintonia com aqueles que combatiam a idolatria, como os judeus, e Yeshua era judeu. Deste modo não teria o porque dessa busca simbólica, a não ser que fosse um aspecto místico ou mesmo cabalístico. A cruz é símbolo mais antigo do que o cristianismo e em larga escala objeto de culto, se referendo a eternidade e aos ciclos, temas mais que referentes a doutrina chamada pagã. Apesar que Paulo veio depois, e assim pode ter pego alguma tradição já inserida de costumes e cultos estranhos.


 
 

Sobre a passagem da mulher adúltera em João, esta teria sido inserida em tempo posterior, segundo historiadores, e esse João seria diferente daquele do Apocalipse. Ademais, resta que essa tradição deve ter sido de tamanha fama que assim não restou outra alternativa a não ser inserir esse fato. O ensinamento do perdão claro que fica em sintonia com o Mashiach (Messias), e assim Yeshua se insere bem no contesto, apesar de não talvez histórico e real. Com o acesso das mulheres em seu ministério, esse ensinamento possivelmente deve ter alguma origem em seus ensinamentos, e vemos também alguma concordância com o estilo de ensinos nos evangelhos apócrifos. Os ensinos de Yeshua eram talmúdicos, e assim havia vasta interpretação das escrituras (Antigo Testamento), e sim, ele tinha saber para ditar ensinamento no mesmo estilo.



Sobre o pai de Miriam (Maria), este se chamava José, por causa de se cumprir com a profecia do número certo de gerações, a partir de Davi, de modo que assim pela linha paterna ou da “semente”. Assim não se pode mais reclamar daquela discordância com Lucas, onde se teria uma geração a mais nessa genealogia. Pois a palavra usada para pai é complexa na passagem, e duvidosa, sendo traduzida como marido, apesar que o esposo de Miriam também é Joseph (José), e assim temos dois Josés importantes na vida de Maria.

 
 

Jacó teria saído da casa de seu pai (analogia com Pai do Céu), para assim trabalhar em Canaã (que significa comércio), ou para Labão, durante 20 anos, de modo que em verdade trabalhou para Deus (era uma avodá), de modo que assim trouxe as chispas de luz de Deus para o mundo, como ensina o Rab em Likutei Sichos. E como ensina o Midrash, todo o trabalho é para seu dono, ou seja, para Deus. Então quem reclama de seu trabalho ou vida laboriosa, está muitas vezes reclamando a Deus. Essa avodá está assim limpa de interesses pessoais ou mera busca de enriquecimento, mas tem mais um objetivo espiritual. Por consequência gera a prosperidade, mas não é a finalidade, mas sim o serviço a Deus.














Um comentário:

  1. QUE ARTIGO INTERESSANTE, TIREI MUITAS DUVIDA QUE TINHA. OBRIGADA AMIGO ESCRITOR.

    ResponderExcluir