Da
morte em madeiro e não cruz, da inexistência da mulher
adultera em João, do pai de Maria chamado José e do trabalho de
Jacó como lição de nosso para com Deus
“O
Deus de nossos pais ressuscitou a Jesus, ao qual vós matastes,
suspendendo-o no madeiro” (Atos 5:30)
“Aquele
dentre vós que está sem pecado seja o primeiro que lhe atire uma
pedra” (João 8:7)
“e
a Jacó nasceu José, pai de Maria, da qual nasceu JESUS, que
se chama Cristo” (Mateus 1:16)
“Estive
vinte anos em tua casa; catorze anos te servi por tuas duas filhas, e
seis anos por teu rebanho; dez vezes mudaste o meu salário” (Gên
31:40).
“Agora,
pois, meu filho, ouve a minha voz; levanta-te, refugia-te na casa de
Labão, meu irmão, em Harã e demora-te com ele alguns dias, até
que passe o furor de teu irmão;” (Gên. 27:43-44)
Yeshua
(Jesus), segundo Paulo, teria sido morto em um madeiro, e não numa
cruz. A implicação disso é que a cruz é um símbolo pagão, e
mesmo egípcio, e que assim não teria sintonia com aqueles que
combatiam a idolatria, como os judeus, e Yeshua era judeu. Deste modo
não teria o porque dessa busca simbólica, a não ser que fosse um
aspecto místico ou mesmo cabalístico. A cruz é símbolo mais
antigo do que o cristianismo e em larga escala objeto de culto, se
referendo a eternidade e aos ciclos, temas mais que referentes a
doutrina chamada pagã. Apesar que Paulo veio depois, e assim pode
ter pego alguma tradição já inserida de costumes e cultos
estranhos.
Sobre
a passagem da mulher adúltera em João, esta teria sido inserida em
tempo posterior, segundo historiadores, e esse João seria diferente
daquele do Apocalipse. Ademais, resta que essa tradição deve ter
sido de tamanha fama que assim não restou outra alternativa a não
ser inserir esse fato. O ensinamento do perdão claro que fica em
sintonia com o Mashiach (Messias), e assim Yeshua se insere bem no
contesto, apesar de não talvez histórico e real. Com o acesso das
mulheres em seu ministério, esse ensinamento possivelmente deve ter
alguma origem em seus ensinamentos, e vemos também alguma
concordância com o estilo de ensinos nos evangelhos apócrifos. Os
ensinos de Yeshua eram talmúdicos, e assim havia vasta interpretação
das escrituras (Antigo Testamento), e sim, ele tinha saber para ditar
ensinamento no mesmo estilo.
Sobre
o pai de Miriam (Maria), este se chamava José, por causa de se
cumprir com a profecia do número certo de gerações, a partir de
Davi, de modo que assim pela linha paterna ou da “semente”. Assim
não se pode mais reclamar daquela discordância com Lucas, onde se
teria uma geração a mais nessa genealogia. Pois a palavra usada
para pai é complexa na passagem, e duvidosa, sendo traduzida como
marido, apesar que o esposo de Miriam também é Joseph (José), e
assim temos dois Josés importantes na vida de Maria.
Jacó
teria saído da casa de seu pai (analogia com Pai do Céu), para
assim trabalhar em Canaã (que significa comércio), ou para Labão,
durante 20 anos, de modo que em verdade trabalhou para Deus (era uma
avodá), de modo que assim trouxe as chispas de luz de Deus para o
mundo, como ensina o Rab em Likutei Sichos. E como ensina o Midrash,
todo o trabalho é para seu dono, ou seja, para Deus. Então quem
reclama de seu trabalho ou vida laboriosa, está muitas vezes
reclamando a Deus. Essa avodá está assim limpa de interesses
pessoais ou mera busca de enriquecimento, mas tem mais um objetivo
espiritual. Por consequência gera a prosperidade, mas não é a
finalidade, mas sim o serviço a Deus.
QUE ARTIGO INTERESSANTE, TIREI MUITAS DUVIDA QUE TINHA. OBRIGADA AMIGO ESCRITOR.
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