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sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Templo cristão e comércio

Templo cristão e comércio


“Se vós destruirdes o templo, eu reconstruirei em três dias”. Aqui Jesus fala do templo cristão, que é seu corpo, que seria muito mais que um templo de pedra em Jerusalém. Na ocasião da sua revolta contra o lucro e o comércio no templo, templo este que empregava em torno de 20% de população de Jerusalém, bem como centro da alta hierarquia sacerdotal judaica, não sem motivo que o mestre Jesus teria de perturbar e mover estruturas já edificadas, mesmo que não muito morais. O Salvador vindo de uma cidade rural, de Nazaré, e sendo ainda da Galiléia, outra cidade de campo, talvez tenha se decepcionado com aquele templo tão sonhado de cidade evoluída e que na realidade estava sendo usado de forma maldosa pelos homens, ao invés de destinado ao Senhor Deus. Não é apenas daquele tempo a decepção com administradores do culto, e vemos mesmo em dias presentes o comércio do templo e uma série de outras intenções sobre a casa do Senhor. Na verdade o cristão é templo do Espírito Santo, e não moradas de pedra. Em que pese a Igreja ser essencial, haja vista propagação do evangelho, sempre está atual a crítica envolta no comércio a que se exerce nesse meio, com teologias de prosperidade e venda de milagres, como presenciamos em segmentos mais recentes. O comércio tem suas próprias regras, e pelo contrário, o cristão que mais deve é aquele que se torna mais amado por Jesus. O lucro é antes espiritual que material, e buscar ao Senhor em primeiro lugar, e depois se preocupar com o que vestir ou comer. Vemos a inversão desses ensinamentos de Jesus cada vez mais acentuada, e se volta ao bezerro de ouro, não mais possuindo hoje os raios de Moisés para tragar essas mazelas. De qualquer forma, resta o templo espiritual que é reconstruído em 3 dias, e na Trindade vemos ainda esse sinal oculto, e dar a César o que é de César, e ao Senhor o que é do Senhor. E o cristão é o verdadeiro templo.

4 comentários:

  1. O problema, meu sábio, é que cada pecado requisitava o sacrifício de um determinado animal. E era possível descobrir o pecado de uma pessoa em razão do animal que ela puxava na corda e estava a levar para o Templo. Mas para comodidade do orgulho do pecador tiveram a ideia de comercializar os animais dentro do Templo mesmo, para não expor aquele que queria expiar sua culpa e simultaneamente se resguardar da opinião social. Quem se arrepende não teme confessar o pecado, ainda que publicamente. Se ainda se pretende ocultar o erro é porque arrependimento não houve. A questão do comércio nos adverte ainda para a simonia, isto é, venda de coisas sagradas. Se para receber um sacramento ou uma intenção de oração tem de se pagar por isso, muito errada está a instituição que aprova tal modelo. CLÉVERSON ISRAEL MINIKOVSKY

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  2. POis é amigo... aho que temos algumas imperfeições.. e o tamanho do animal pelo pecado.. iria colocar alguns com elefantes no templokkk abraço e obrigado por sempre estar presente e nos ensinando..

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  3. mas o papel de igrejas é fundamental.. vemos que muita gente sai das drogas, crime.. etc.. e o dinheiro que investem nos templos é bobagem frente ao que ja perderam na vida.

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  4. HAHA já sabe minha opinião sobre igrejas

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