Os
10 Mandamentos e
mandamento
de não raptar, da Páscoa de 7 dias, dos anjos da véspera do
Sábado, de Moisés tudo saber e da calúnia ser mais grave que
fraude, segundo Midrash
“Não
furtareis; não enganareis, nem mentireis uns aos outros” (Lev.
19:11)
“Depois
disse o senhor a Moisés: Fala aos sacerdotes, filhos de Arão, e
dize-lhes” (Lev. 21:1)
“Seis
dias se fará trabalho, mas o sétimo dia é o sábado do descanso
solene, uma santa convocação; nenhum trabalho fareis; é sábado do
Senhor em todas as vossas habitações”. (Lev. 23:3)
“São
estas as festas fixas do Senhor, santas convocações, que
proclamareis no seu tempo determinado; No mês primeiro, aos catorze
do mês, à tardinha, é a páscoa do Senhor. (Lev. 23:4)
“Nenhum
de vós oprimirá ao seu próximo; mas temerás o teu Deus; porque eu
sou o Senhor vosso Deus”. (Lev. 25:17)
Ao
ler o livro de Levítico, percebe-se o tema dos 10 Mandamentos, tão
em voga na atualidade. Nesses se nota nuances ensinadas pelos sábios
e comentaristas, de modo que sempre há de se refletir melhor sobre o
tema. Também há regras relativas ao sacerdócio e ainda a Arão e
seus filhos. Ademais, regras são reforçadas, como o sétimo dia,
bem como as festas do Senhor, presentes e datadas. Moisés
já em muito demonstrava o brilho de Cristo, e sabia mais do que
imaginamos. As leis foram entregues, “leis” no plural, porque
eram as escritas e as transmitidas de boca a boca. A
Páscoa é comemorada por mais dias e a calúnia pode ser mais grave
do que imaginamos.
Para
começar Moisés teria recebido as leis e mandamentos, que eram de dois
modos: os escritos e os orais. Esses últimos presentes na Tradição
Oral, que judeus colocaram em Talmudes, Midrashes etc. Nesse texto
falaremos um pouco desse comentário chamado Midrash. Interessante
que existem várias lições dos sábios. Todo mundo sabe do
mandamento de “não furtar” ou “não roubar”. Mas de acordo
com Talmud esse não roubar significa não raptar, que seria não
roubar pessoas. Isso de acordo com as 13 regras de interpretação.
Mas se existe pena capital para não roubar, já não existe para
raptar, segundo Rabi Pinhas Hurvitz. Assim se deve observar o
contexto dos dez mandamentos.
Mas
segundo o Midrash Rabá, Moisés sabia tudo. Assim sabia de “todas
as gerações e seus juízes, as gerações e seus reis, as gerações
e seus sábios, a elas e as seus dirigentes”. Pois isso o Senhor
disse para ele falar aos filhos de Arão. Já sobre ser desleal,
disse Rabi Iohanán que é mais grave a humilhação verbal que a
fraude econômica. Assim a calúnia que é muitas vezes utilizada na
atualidade, sem a menor importância, pode ser mais grave que a
fraude. Pois no caso da fraude se pode devolver o dinheiro, e no da
calúnia não há maneira de reparar o dano.
Já
sobre o Sábado e as festas do Senhor, fato é que na véspera do
Sábado existia dois anjos acompanhando na véspera, um bom e outro
mau. Assim ele ia desde o templo até a casa do fiel. Fato que se
deve lembrar que o Sábado é da noite de sexta até o outro dia. O
mesmo se diga da Páscoa, que está descrita em Levítico 23:4, além
de ser dia comemorado ao Senhor Jesus. A Páscoa também representa
não só o êxodo do Egito, ou a Ressurreição de Cristo, mas também
a agricultura, o amadurecimento da colheita no campo. E é
comemorado por 7 dias, e em 6 meses depois a festa das cabanas, ou
Sucot, que também se faz em 7 dias.
Fato
é que os mandamentos para as Nações ou humanidade são 7, e não
10. E para os judeus se contam 613. Com Cristo ou o Messias muito
disso foi revisto e interpretado, e a cultura mesmo examina tudo isso
dentro de um contexto. A graça libertou e o cristão tem a lei em
seu coração. Desse modo, não mais se fez necessário regras do
relativo ao “comer e ao vestir”, como ensinou o Nazareno. Mas
sempre é louvável lembrar da Lei, pois Ele não veio para revogar.
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