Êxodo, Moisés e patriarcas
A fuga dos Hebreus do cativeiro egípcio foi na verdade a fuga da humanidade da treva espiritual para a luz espiritual (simbólica). O deserto representa a dificuldade de tal transformação, o renascimento. Moisés, o egípcio, foi o sábio que encaminhou tal obra, como um capitão, sendo um sacerdote de Osíris. Sobre o cesto no riu Nilo encontrado pela princesa egípcia, provavelmente foi tomada emprestada a história de Asserhadum ou Sargão I, haja vista ninguém deixar um bebê num cesto largado em rio lotado de crocodilos. Manetum e Estrabão nos dão informações mais fidedignas a respeito de Moisés (Mosheh). Mesmo o monoteísmo é de origem do faraó Amenóphis IV (Akhenaton), talvez tendo alguma influência em Moisés, igualmente. A Lei foi a revelação, a qual foi a escritura da tradição oral dos sábios. Mas nem todas as coisas foram escritas, e as que o foram, tiveram sentido alegórico ou simbólico. Servir a Deus rende um bom destino, ou melhor, pão do céu (que virou hóstia entre os cristãos). Esse pão do céu é ao mesmo tempo o braço de Deus, ou a Providência. Essa ocorre pala graça, bênção e milagre. Jesus também teve os seus quarenta dias no deserto. A tentação com Moisés foi o bezerro de ouro, ou a “riqueza" mundana (ou esquecer de Deus confundindo-se pelo mundano). Não se pode servir a dois senhores (ao Ego e a Deus). Arão foi o alquimista criador desse boi de ouro. Abraham é por transliteração Brahma hindu. Refere-se a um espírito coletivo, tribo ou a origem social. Taré (Gên. 11:26) foi pai de Arão, Abraham e Nachor, sendo Taré=Torá=Tarô=Thor, um Princípio Regulador, o quaternário, uma referência também aos signos zodiacais de Touro e Áries. A esposa de Abraham, Sara-i, não é outra também que a esposa de Brahma, Sara-vasti, a renovação da Intelectualidade científica do cordeiro (áries). Caim=Cham=Canaam, traduzindo Chan como o sistema solar, e Canaam como um Estado social planetário. Israel em muitas passagens se refere ao exército celestial de anjos. Moisés foi iniciado em mistérios de Ram (Ciclo de Constituição Sinárquica deste no mundo) por Jetro, casando-se com uma de suas sete filhas, e unindo o saber de seu Osíris ao Elohim de Jetro. Moisés estudou com Jetro especialmente dois escritos: “As gerações de Adão” e “As guerras de Jeová”, usando essa informação em seu Sepher Bereshit (gênesis bíblico). Isso sem falar na informação que traz a Bíblia cuja fonte foram os escritos de Hermes Trimegisto, em linguagem secreta. Mas voltando ao êxodo, devemos fugir da escravidão das ilusões do mundo e buscar a Deus e as boas obras. Seremos salvos e comeremos, então, o pão do céu. Não é a riqueza em si o que é combatida, mas o apego a esta, bem como idolatria. Basta buscar a Deus e tudo será dado em acréscimo, pois nem Salomão, nem Davi não tiveram prosperidade. De certo modo o Êxodo foi o caminho das trevas espirituais para a luz espiritual, superando influências astrológicas como a de escorpião e capricórnio, encontrando mais luz no signo de carneiro (ou cordeiro/áries). Por fim essa luz foi encontrada no Cristo (cordeiro de Deus), o messias (fala-se mashiah), que representava o mistério revelado antes por Osíris, no Egito. Os seis signos do inverno são a “Terra do Egito” e os do verão são a “Terra Prometida”. As trevas antigas são não do Egito, mas de idolatrias e cultos primitivos, que levavam a humanidade para mais regresso que progresso espiritual, e, que ficava a espiritualidade oculta ao povo. Fuga também das trevas da ignorância a caminho da luz da iluminação.
Fontes
- Saint Yves D'Alveydre – La teogonia de los patriarcas
- Jorge Adoum – Do sexo a divindade: as religiões e seus mistérios
- Max Heindel – Alegorias astronômicas da Bíblia (em e-book “A Bíblia e o Cosmos”)
- Gên. 11:26
- Êxo. 2
Vejam só: os hebreus só foram parar no Egito porque venderam a José. Depois que José era itendente do faraó perdoou aos irmãos e acolheu a família que o rechaçara e repelira. É como se Iaweh disse "vocês repeliram a José e eu repilo a todos vocês". E aí veio a servidão. Logo depois veio o segundo José e ainda melhorado: Moisés. e aí se dá a libertação. A libertação do Egito é antes do que qualquer coisa libertação do pecado. A passagem pelo Mar Vermelho é a prefiguração do rito batismal que a todos os pecados apaga. Muito obrigado pela mensagem. Respeitosamente, CLÉVERSON ISRAEL MINIKOVSKY
ResponderExcluirBom dia amigo
ResponderExcluirbom comentário.. falei menos em José.. esqueci do outro que viveu no Egito.. mas o Moisés como um novo José é interessante.. abraço. continue lendo e comentando