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domingo, 7 de setembro de 2014

Moisés fisiognomista, a Lei entregue sob o signo de Gêmeos e o Messias que julgará pelo cheiro


Moisés fisiognomista, a Lei entregue sob o signo de Gêmeos e o Messias que julgará pelo cheiro



No terceiro mês depois que os filhos de Israel haviam saído da terra do Egito, no mesmo dia chegaram ao deserto de Sinai”. (Exo. 19:1)

e escolheu Moisés homens capazes dentre todo o Israel, e os pôs por cabeças sobre o povo: chefes de mil, chefes de cem, chefes de cinqüenta e chefes de dez”. (Exo. 18:25)

Cumpridos que foram os dias para ela dar à luz, eis que havia gêmeos no seu ventre” Gen. 25:24

E deleitar-se-á no temor do Senhor; e não julgará segundo a vista dos seus olhos, nem decidirá segundo o ouvir dos seus ouvidos” (Isa. 11:3)




Lendo o Zohar, que ém um comentário místico sobre a Bíblia ou Torá, vi que vários mistérios são revelados. Em primeiro lugar, percebi que existiam os conhecimentos de ciências antigas, e que mesmo Moisés e outros sábios os conheciam, conhecimentos como a fisiognomia (leitura de rosto) e mesmo a interpretação de sinais do corpo de acordo com as estrelas. Possivelmente tais conhecimentos provinham de Egito e Babilônia, e assim o povo hebreu não estava segregado desse saber. Também a Torá foi dada sob o signo de Gêmeos. Esses e outros temas abordarei aqui.

Como já falamos, a leitura de rosto se baseia em sinais ou influências das estralas no corpo da pessoa. Moisés conhecia essa leitura e assim escolheu seus soldados, conforme citado do livro de Êxodo. Escolheu sob a inspiração do Espírito Santo, mas também com conhecimento de leitura corporal e de rosto, assim não escolhendo alguém pouco eficiente. E escolher para a liderança é ainda mais complicado, exigindo pessoas de caráter superior, não sujeitos a serem influenciados ou medrosos, uma vez que o chefe comanda e passa a confiança a seus subordinados.
 

Outro detalhe é que a Torá foi dada sob o signo astrológico, ou sob a constelação de Gêmeos, no mês de Sivan, e isso nos leva a pensar em gêmeos Esaú e Jacó, que tanta importância tiveram na origem do povo escolhido, e ainda mostraram diferentes virtudes e características, sendo um Yin e outro Yang, um masculino e outro feminino. Isso nos leva ao Nome do Eterno, IHVH, que tem o yod masculino e o hei feminino, com outras letras que o formam. Esse terceiro mês é do domínio do Chefe Celestial Uriel, chamado também Arcanjo, que tem consigo 365 miríades e que têm estes 365 chaves de luz. Uriel é assim a cabeça dos anjos. Por isso a Torá também é gêmea, ou seja, existe a Tora Escrita e a Torá Oral.
 

E sobre o Messias se fala que ele não julgará nem pelos olhos, nem pelos ouvidos. Assim no Zohar se falou que ele julgará pelo cheiro. Podemos pensar já em sentidos místicos, como clarividência e mesmo a fisiognomia a que falamos. Para ele nada estaria oculto, por certo. Assim se verá quem são os Justos e os bem-aventurados para o Mundo Vindouro. Por tudo isso, sabemos que a ciência antiga supria a necessidade e que homens sábios sempre conheceram mais, não estando tudo no sentido do milagre, mas muita coisa sendo parte de uma Tradição. A Bíblia tem mais expressões místicas e passagens que devem ser vistas sobre 4 níveis, e assim superando a mera visão literal e mesmo apenas moral.









Um comentário:

  1. A cada dia me surprendo com você. Com seu trabalho como filosofo, poeta, advogado. Parabens pelo grande texto biblico.
    Maria Nery

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