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quinta-feira, 3 de setembro de 2015

As 99 esposas de Davi, as 1000 de Salomão e a sua piscina, com relação ao Alcorão e Zohar



A Bíblia não trata do número de esposas de Davi, sendo mais exata sobre a de Salomão, mas o Alcorão preenche essa lacuna: ele diz que Davi possuía 99 esposas, nas palavras de Natã, como lembrou amigo em texto, Israel Minikovsky. Isso fica claro também naqueles litigantes com as 99 ovelhas, onde há a preferência de uma ovelha em relação as 99. Isso retrata bem aquele incidente de Davi e sua paixão pela Bate-Seba, e estratégia naquilo que aconteceu com seu esposo Urias. Mas o Alcorão trata com respeito a Davi, bem como aos outros profetas, e lá se reduz o número para 4 esposas para os muçulmanos, de regra. Mas quando jesus fala nas ovelhas, e aquela desgarrada e perdida, parece lembrar o que fez Davi, e assim cumpriu o messianismo. O pastor assim arrisca 99 ovelhas para salvar uma.



Já Salomão possuía 700 esposas e 300 concubinas. Talvez casamentos para a expansão do poder e de território, apesar da influência religiosa que sofreu de esposas. O Alcorão disse que Deus o ensinou a linguagem dos pássaros. Já o Zohar, livro da tradição oral judaica, se fala em uma piscina de Salomão, esta sustentada por 12 touros. Isso é aludido a 12 tribos do mundo físico, ao redor do altar. As 12 tribos de Israel são assim reveladas, bem como as constelações dos antigos. Fato é que as esposas são também uma analogia para com Israel ou a Igreja, e assim também para com as ordens de anjos. O Cântico deve ser lido com essas analogias, uma vez que estão presentes mesmo no texto da versão hebraica ou mesmo aramaica, chamada de Targum. 
 
 

Voltando ao uso histórico desses livros, como do Alcorão, dos apócrifos ou mesmo do Zohar, Talmude etc, fato é que eles colaboram a completar lacunas que possuímos na Bíblia. Fala-se no Alcorão por exemplo do milagre da infância de Jesus, onde ele transforma um pássaro de barro em um vivente, o que também existe em texto apócrifo. Já o Zohar mostra a interpretação pela cabala, e assim leva a um nível mais espiritual de compreensão do texto sagrado. O mesmo se pode dizer de outros escritos, com o o Talmude e o Midrash, ainda pouco conhecidos, mas muito importantes para se ver interpretações do Antigo Testamento.

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