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sexta-feira, 11 de julho de 2014

Velha Aliança e regras do sacerdote e diferenças entre versões bíblicas, unção de cura e Jesus que cura


Velha Aliança e regras do sacerdote e diferenças entre versões bíblicas, unção de cura e Jesus que cura







“Disse mais o Senhor a Moisés: Fala a Arão, dizendo: Ninguém dentre os teus descendentes, por todas as suas gerações, que tiver defeito, se chegará para oferecer o pão do seu Deus. Pois nenhum homem que tiver algum defeito se chegará: como homem cego, ou coxo, ou de nariz chato, ou de membros demasiadamente compridos ou homem que tiver o pé quebrado, ou a mão quebrada, ou for corcunda, ou anão, ou que tiver belida, ou sarna, ou impigens, ou que tiver testículo lesado”; (Lev 21: 16-20 – João Ferreira)



“ou tiver as sobrancelhas muito crescidas, ou catarata, ou traço no meio do seu olho... ou testículos triturados” (Lev. Vaicrá) 21:20 – Bíblia Hebraica)



“testículos quebrados” (Versão Ave Maria)



“de nariz fendido... franzino” (Lev. 21:18-20 – Versão Torre de Vigia)



“escorbuto” (versão Targun de Onkelos)



“Está doente algum de vós? Chame os anciãos da igreja, e estes orem sobre ele, ungido-o com óleo em nome do Senhor; e a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados”. (Tiago 5:14)



“Mas é judeu aquele que o é interiormente, e circuncisão é a do coração, no espírito, e não na letra; cujo louvor não provém dos homens, mas de Deus” (Rom 2:29)



“Disse-lhe Pedro: Enéias, Jesus Cristo te cura; levanta e faze a tua cama. E logo se levantou.” (Atos 9:34)






Vemos que a regra de santidade do sacerdote demonstra um rigoroso critério, e que na Antiga Aliança isso era mais exterior. Observamos a crítica já nas cartas paulinas, bem como em Atos, que nos revelam que a tradição e costumes veem muitas vezes de encontro ao que é a finalidade exigida pelo Senhor (Yahu). Quando Yehoshua (Jesus) veio com seu saber talmúdico, transformou e interpretou essas regras, procurando sua razão (ratio legis) e seu espírito (mens legis), de modo a fazer a vontade do Pai (Celeste). Os seus discípulos mais próximos, os Apóstolos ou Talmidim assim aplicaram o que era ensinado pelo mestre, apesar de não terem todos os dons do mestre. Assim na Antiga Aliança se observava muito o critério do exterior, e na Nova Aliança se vê o interior. Isso apenas implica numa transformação e aprimoramento da Lei (Torá), não a exclusão total daquilo que os mestres judeus faziam, nem de um povo em específico, seja o grego, ou seja o judeu, desde que cumprisse a lei e que acreditasse no Machiach (Yehoshua-Jesus).
 
 

Jesus não era da linhagem de Levi (Sacerdote), mas sim de Davi. Mesmo que tivesse ambas as linhagens, fato é que se percebe uma simplificação das coisas, e a Lei não é revogada, mas se cumpre de modo diferente. Em João Batista vemos talvez um outro messias, e assim compreendemos de porque existirem histórias de um sósia, o que é divulgado em alguns meios mais céticos e que tentam combater a missão do mestre Jesus e de sua lição espiritual. Claro que o sacerdote tem de ser um exemplo, e que o aspecto corporal é não por discriminação, mas porque ele representa o Senhor, ou a ponte até o Altíssimo. Assim há quem fale que o cristianismo não pode cobrar o dízimo, por não ser Jesus da linhagem de Levi. Por outro lado, se percebe alguma forma de contribuição ou venda de livros. Fato é que a finalidade social e a manutenção de um local de estudo, de uma eklesia, não implica em algo que prejudique a divulgação do que ensinou Yehoshua.

Mas pode receber o pão, diz o livro de Levítico (Vaicrá). Assim fica claro que o doente encontra a cura na Palavra de Deus, e que mesmo não esteja totalmente transformado exteriormente, é bom que esteja interiormente, que esteja com sua circuncisão no coração. E também do judeu é exigido esse contato íntimo com a Lei, e com aquilo que o identifica como especial. Jesus era circuncidado. Outros de seus discípulos também, muitos defendendo essa regra até depois do mestre ressuscitar e partir. Fato é que percebemos em livros como o de Tomé (dito apócrifo), que regras essas, bem como referente a jejum e outras não eram para se fazer aparecer para o mundo, mas sim para IHVH (Deus).
 
 

As diferenças de tradução são interessantes porque vemos os conhecimentos médicos da época, bem como nomes de doenças e tudo mais. Achei interessante o termo escorbuto, que vi na Bíblia em Aramaico (Targun), e as diferentes expressões que aparecem em diversas Bíblias, como da Católica e da Testemunha de Jeová, com pequenas diferenças. A Bíblia hebraica faça em sobrancelhas crescidas, o que não vi noutras, e ainda na expressão “triturados”, que achei curiosa. Fato é que o sacerdote tem uma função política, e vemos até hoje se procurar pessoas afeiçoadas para aparecerem em público, e apesar que está mudando essa concepção. Em certas confrarias também não se admite alguém com uma deficiência física. Fato é que com Jesus importa mais o interior, seja jejum, circuncisão, seja mesmo a Lei, e então vemos que o perdão dos pecados é essa transformação, essa conversão e batismo de água, e fogo. E Cristo levanta e cura, e assim o que importa é a salvação, e a velha natureza é abandonada, para que nasça uma nova natureza, um Novo Homem, esse sim capaz de habitar o Reino.






















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