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sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

CASAMENTO OBRIGATÓRIO, CIDADES DE REFÚGIO, ANJO DE ROMA OU SAMAEL, 11 MANDAMENTOS DE DAVI E VOZ CELESTIAL


CASAMENTO OBRIGATÓRIO, CIDADES DE REFÚGIO, ANJO DE ROMA OU SAMAEL, 11 MANDAMENTOS DE DAVI E VOZ CELESTIAL




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“O homem que se deitou com a moça dará ao pai dela cinqüenta siclos de prata, e porquanto a humilhou, ela ficará sendo sua mulher; não a poderá repudiar por todos os seus dias”. (Deu. 22:29)



“Para que o vingador do sangue não persiga o homicida, enquanto estiver abrasado o seu coração, e o alcance, por ser comprido o caminho, e lhe tire a vida, não havendo nele culpa de morte, pois que dantes não odiava o seu próximo. Pelo que eu te deu esta ordem: Três cidades designarás para ti”. (Deu. 19:6)

 

“Quem é este, que vem de Edom, de Bozra, com vestiduras tintas de escarlate? este que é glorioso no seu traje, que marcha na plenitude da sua força? Sou eu, que falo em justiça, poderoso para salvar”. (Isa. 63:1)



“Quem, Senhor, habitará na tua tenda? quem morará no teu santo monte? Aquele que anda irrepreensivelmente e pratica a justiça, e do coração fala a verdade; que não difama com a sua língua, nem faz o mal ao seu próximo, nem contra ele aceita nenhuma afronta”. (Sal. 15)



“Vendo, pois, Aitofel que não se havia seguido o seu conselho, albardou o jumento e, partindo, foi para casa, para a sua cidade; e, tendo posto em ordem a sua casa, se enforcou e morreu; e foi sepultado na sepultura de seu pai”. (II Sam 17:23)

 

“Ele lhes disse: O Senhor é testemunha contra vós, e o seu ungido é hoje testemunha de que nada tendes achado na minha mão. Ao que respondeu o povo: Ele é testemunha”. (I Sam. 12:3) “Reconheceu-os, pois, Judá, e disse” (Gên. 38:26)



Ao lermos a Bíblia, sempre encontramos alguns versos que exigem um contexto, e algum complemento histórico ou jurisprudencial. As leis tiveram sua aplicação. Esse é o caso de um fato que ocorreu no citado em Deuteronômio 22:29, de modo que um estuprador ou que se deitou com uma virgem, é obrigado a se casar com a moça, além de receber chibatadas. Obrigado a casar e a não se divorciar. Essas decisões e casos estão explicados no Talmude, em especial no volume sobre pena de morte e chibatadas, chamado de Macot. Também devia pagar uma multa ao pai da moça. Já em casos de assassinato, quando esse não era voluntário, eram reservadas cidades de refúgio ao criminoso, o que é citado em Deuteronômio 19:6, de modo que esse ficaria lá até a morte do sacerdote que o condenou a esse exílio, ou perda da condição de sacerdote. Mas veremos alguns aspectos místicos de outros versículos, como relacionados a anjo, maldição e mandamentos da Torá.
 
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Antes dos temas místicos, observemos as duras penalidades por pecados presentes na Torá. Dentre as penas, estão multa, chibatadas, e outras, ficando a pena de morte como uma opção. Se deve levar em conta o contexto e momento histórico, e necessidade dessas penas e regras. Mas de interesse é que se não aplicada a pena de morte, existe a “pena de morte celestial”, onde a pessoa seria condenada por Deus a ter uma vida curta e sem filhos. Essa penalidade acaba se relacionando a um aspecto mais espiritual, que corporal. Outro detalhe é que existem penas severas para quem desrespeita as regras do Templo e de sacrifícios, como por exemplo em se ingerir uma carne sagrada, esta destinada a sacrifício para Deus. No geral as penas são de chibatadas, em torno de 39, mas variava de acordo com o que o apenado poderia suportar, e assim se ele por exemplo fizesse suas necessidades nas calças, era interrompido o ato de chibatada. Se no caso fosse uma mulher a penalizada pelos pecados, se ela urinasse, poderia ser também interrompida a punição. Existem diversos casos e situações onde há a punição ou não, e em minúcias descritos no Talmude. Já o caso de exílio, numa das cidades destinadas a isso, era para que o homicida involuntário não fosse vingado por parentes do assassinado, e mesmo porque era direito deles essa vingança. Para evitar isso se criou o exílio, inclusive para convertidos.
 
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Mas em Isaías, no capítulo 63, se fala em alguém que vem de Edom, manchado de sangue. Na verdade, se está falando de Deus e de um anjo, o anjo ou ministro celeste de Roma, o qual estaria por analogia mancharia o Messias de sangue, pois anjos não têm sangue, e esse segundo Rashi, um dos sábios, é Samael. Para quem não sabe, Samael é aquele que enganou Eva, ou seja, a serpente, e que cristãos acabaram chamando de Lúcifer. Então, Deus estaria manchado de sangue (ou o Messias) de Samael-Lúcifer, haja vista erros que esse anjo cometerá na Era Messiânica (ou Milênio), e um dos erros seus é se refugiar em uma cidade chamada Batsrá, mas como já vimos, ele não é um assassino involuntário, logo não podendo se refugiar. Sobre ele ser de Roma, é porque na literatura rabínica Roma está relacionada com Esaú ou Edom.
 
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Já nos versículos citados acima de Gênesis e Samuel, seja da descendência de Judá, ou da testemunha, se fala na verdade da Voz Celestial, que “disse” isso, e não meramente um ato de fé ou suposição. O mesmo se diga dos dois primeiros mandamentos do decálogo, que foram ditos diretamente por Deus, em Voz Celestial. Depois o povo pediu para que Moisés o falasse os outros, porque era muito impactante a voz divina. Na passagem referente a Aitofel, essa se refere a uma maldição, pois dizem que a maldição de um sábio se realiza, mesmo feita sem intenção, pois nesse caso Eli disse a Samuel comparando a morte prematura dos filhos. Pois os filhos der Samuel não seguiram o seu caminho, conforme escrito em mesmo capítulo (17 de II Sam.). E a área onde se matou Aitofel foi destinada a construção do Templo. No mais, sobre os mandamento, existe no Salmo 15 a referência a esses 11 mandamentos como fundamentos de todos os demais, ou seja, dos 613. E a palavra Torá soma 611, sendo que +2, aqueles ditos pela Voz Celestial, seriam iguais a 613. Já, por fim, em Deuteronômio 27:11 e segs., se fala nas 11 maldições que eram declaradas frente ao monte Eval.

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