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sexta-feira, 16 de maio de 2014

De Paulo judeu e fariseu, do Domingo não retirando o Sábado, do sangue, mulheres profetizas e do nazireu segundo livro de Atos


De Paulo judeu e fariseu, do Domingo não retirando o Sábado, do sangue, mulheres profetizas e do nazireu segundo livro de Atos


“Por isso, julgo que não se deve perturbar aqueles, dentre os gentios, que se convertem a Deus,mas escrever-lhes que se abstenham das contaminações dos ídolos, da prostituição, do que é sufocado e do sangue”. (Atos 15:20)

“No primeiro dia da semana, tendo-nos reunido a fim de partir o pão, Paulo, que havia de sair no dia seguinte, falava com eles, e prolongou o seu discurso até a meia-noite”. (Atos 20:7)

“Disse Paulo: Não sabia, irmãos, que era o sumo sacerdote; porque está escrito: Não dirás mal do príncipe do teu povo”. (Atos 23:5) “pois me conhecem desde o princípio e, se quiserem, podem dar testemunho de que, conforme a mais severa seita da nossa religião, vivi fariseu” (Atos 26:5)

“toma estes contigo, e santifica-te com eles, e faze por eles as despesas para que rapem a cabeça; e saberão todos que é falso aquilo de que têm sido informados a teu respeito, mas que também tu mesmo andas corretamente, guardando a lei”. (Atos 21:24)

“Partindo no dia seguinte, fomos a Cesaréia; e entrando em casa de Felipe, o evangelista, que era um dos sete, ficamos com ele. Tinha este quatro filhas virgens que profetizavam”. (Atos 21:4)



Vemos muitas vezes em certos cultos cristãos ou mesmo comentários de alguns, com relação a ataque aos judeus. Também vemos por parte de alguns irmãos judeus algum ataque a de talhes do cristianismo, ou do que tivemos de Escrituras por parte da igreja romana. Porém percebemos que não tem muito sentido os ataques, uma vez que a cultura nossa é judaico-cristã, e que ambas as tradições se complementam e sintetizam na figura do Mashiah, Yehoshua (Jesus), e que mesmo sabendo da condição de Paulo, não podemos assim nos precipitar.
 
 
Paulo era judeu, e mais, fariseu. Ele mesmo teria revelado isso e assim versado na sabedoria da Torá, mesmo também em tradições talmúdicas, senão até em kabalah. Essa última suposição nos vem quando vemos seus ensinamentos místicos, como a respeito de terceiro céu, corpo de glória e outros, que nos fazem pensar em algo que supera o nível de interpretação histórico e moral da Torá. Depois com esses escritos, como o livro de Atos, vemos que há uma conciliação entre judeus e gentios, e que aos poucos todos se acham em verdadeira crença ao Senhor IHVH (Jeová).

Os gentios convertidos tinham as lições a eles compatíveis. Vemos isso nos Filhos de Noé, ou Bnei Noah, onde se segue os 7 mandamentos. Claro que não se pode colocar os 613 mandamentos em pessoas que não estão inseridos na cultura judaica, e mesmo porque há passagens que colocam o Machiah com esse papel de levar a Salvação a um grupo maior. Sobre pagãos que aceitam IHVH, não há proibição, desde que abandonem suas práticas e a idolatria. Aqui se fala em sangue, mas o sentido não é apenas e se comer sangue (ou bem como proibição judaica de ingerir nervo ciático), mas em especial o derrabamento de sangue, através da violência.

Os cristãos foram mais tolerantes, e não mudaram Sábado para Domingo, mas adicionaram esse. Para quem desejasse guardar o Sábado, não há proibição. Mesmo porque o Sábado de Elohim é algo muito maior que um dia da semana, mas sim um período sagrado, a fim de comemorar a Criação. Mas também o sábado judeu não era obrigatório aos cristãos. Então o costume era guardado 300 antes de Constantino, por cristãos. Mas o domingo seria um “oitavo dia guardado com alegria” (Epístola de Barnabé), bem como os “Pais da Igreja” falavam a respeito de em atos não haver regra específica quanto a data a se guardar. Pois domingo teria sido o dia da ressurreição de Yehoshua. Mas o sábado deve ter sido ainda respeitado por muitos.
 

Sobre o voto de Nazir, ou nazireu, nada prejudica a crença, sendo o que se fala em capítulo 21:24, e assim é o que se atualmente tem por promessa. Também retiros espirituais podem se assemelhar a ele, bem como dias de jejum, não se fazer a barba e assemelhados. Vemos aqui uma espécie de exercício espiritual, e assim algo dedicado em sacrifício a Jeová. Faz em si mesmo o sacrifício do animal, ou cordeiro, e assim nos mostra o Cristo interno, de modo que pelas virtudes e castidade se sacrifica a animosidade. Isso pode ser temporário ou permanente, mas no geral parece ser por apenas um prazo. A prática parece ter sido feita por místicos, que superaram apegos ao mundo e que têm dedicação total a D'us.

Sobre as mulheres e sua aceitação por Yeheshua e apóstolos nos ensinamentos, fica clara a passagem que fala até mais, em verdadeiras profetizas. Quando pensamos em pentecostes, e na manifestação do Espírito Santo (Huach Hakodesh), vemos que não há distinção tamanha entre o gênero. Antes já havia mulheres importantes nas Escrituras, e lembramos de Sara,  Rute, Ester e tantas outras, mesmo em Miriam (Maria), e então sabemos desse contato da Presença Divina, Shekiná, também para com as mulheres. Yeheshua tinha especial atenção a elas, e em apócrifos se fala de papel central de Maria Madalena, nesse sentido de doutrinação especial. Por fim, mesmo Paulo, que era um tanto rigoroso a esse respeito, lembrou da importância delas na propagação das doutrinas de Mashiah.




















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