A
importância da lei para Cristo, a fé e a graça como aspectos da
segunda aliança e Bíblia Peshita
“Não
penseis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim destruir, mas
cumprir. Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra
passem, de modo nenhum passará da lei um só i ou um só til, até
que tudo seja cumprido”. (Mat. 5:17-18) - João Ferreira de
Almeida
“Não
cuideis que vim destruir a torah ou os navyim, não vim destruir, mas
leva-los a cumprir; Porque em êmeth vos digo que, até que o céu e
a terra passem, nenhum Yud ou qualquer traço se omitirá da torah,
sem que tudo seja cumprido”. idem, Peshita
“Mas
cremos que somos salvos pela graça do Senhor Jesus, do mesmo modo
que eles também”. (Atos 15:11) Almeida
“Mas
cremos que seremos salvos pela misericórdia do Senhor YE'SHUA
Ha'Maschiyah, como eles também” idem, Peshita
“Porque
todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus; sendo
justificados gratuitamente pela sua graça, mediante a redenção que
há em Cristo Jesus, sendo justificados gratuitamente pela sua graça,
mediante a redenção que há em Cristo Jesus” (Rom. 3:23-24)
Almeida
“Porque
todos pecaram e destituídos estão da Kerov de 'Elo(rr)hím(i);
Sendo justificados gratuitamente pela sua hessed, pela redenção que
há no Maschiyah YE'SHUA”. Idem, Peshita
“a
justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo para todos os que crêem;
pois não há distinção”. (Rom. 3:22) Almeida
“a
justiça de Ello(rr)him(i) pela Emunah em YE'SHUA Ha Maschiyah para
todos e sobre todos os que creem” idem, Peshita
Entre
as doutrinas cristãs há sempre alguns fatores essenciais, como a
lei, que na verdade é a Torah, a graça, que algumas vezes pode ser
traduzida por misericórdia, a fé, e ainda as obras, que ganham
importância se em conexão com a lei, apesar do amor (ou caridade)
também se manifestar pelas obras. Cristo não demonstra uma única
via entre essas, apesar das igrejas defenderem para serem mais
agradáveis em pregações, preferindo a fé, haja vista muitas vezes
a multidão estar envolta de ações de pecado. Isso contudo não é
o ideal. E o Reino certamente não será de hipócritas pecadores que
fazem um jogo de perdão em suas igrejas e continuam pecando.
Mas
Jesus não falou que veio para destruir a Torah, que é chamada como
lei nas Bíblia mais usuais. Engana-se quem descumprindo leis
naturais e espirituais, ainda está no caminho certo. A figura do
justo não se confunde com esses espertos, apesar de Jacó revelar
por vezes alguma esperteza. Mas Jesus é superior a Jacó e é o
modelo a ser seguido, não Jacó. Apesar da escada deste último ser
um grande símbolo cabalístico. Os dois anjos da escada se revelam o
desejo de doar e o desejo de receber, esse último da essência do
ser humano, segundo cabalistas. E graça parece ser traduzida de
hessed, uma esfera da árvore da cabala. Mas uma coisa é se
arrepender de ter pecado e descumprir a lei (pois há mandamentos
para toda a humanidade – as leis de Noé...), e outra coisa bem
diferente é estimular o crime e depois jogar com Deus para pedir
perdão, astuciosamente (pois nada há oculto ao Senhor). Lutero foi
um desses corrompidos, ao falar na Carta a Melanchton: “Pecado
algum nos separará do Cordeiro, mesmo praticando fornicação e
assassinatos milhares de vezes ao dia”. De nada se diferenciaria o
cristão de outros se assim todos se comportassem. Mas Lutero
defendeu a perseguição de judeus, mesmo Jesus sendo um judeu. E
fugiu da justiça para procurar a Igreja, após matar um amigo em
duelo. Também Calvino teria dado hóstias para os cães comerem.
Por
outro lado, os termos podem se ampliar, e a Bíblia Peshita, como
nomes e partes restauradas, não corrompidas por traduções e
adulterações, nos leva a pensar mais sobre o papel usado por
igrejas e espertos no que se refere a doutrina cristã. Documentos
arqueológicos recentes também provaram que Jesus estava envolto
ainda de judaísmo e que havia ali um certo messianismo (veja os
livros de metal da Jordânia). Aqui mesmo, nas passagens citadas
acima, fala a Bíblia em Deus e a Torah, mostrando não fundar uma
nova religião. Também Jesus não estimulava o pecado para depois em
esperteza negociar perdão, mas sim falava para não mais pecar, e
também de um Reino sem pecado. Claro que a mera lei antiga não mais
salva, e que a fé é uma justificadora, contudo os frutos revelam a
árvore, e o joio não é o mesmo que o trigo. Ademais, os apócrifos,
e Tomé parece tão legítimo que muito do que está na Bíblia,
mostram a importância de um judaísmo que ainda se mantinha, mesmo
que culturalmente. Logo, há a necessidade de uma lei e também a fé
há de salvar, e o melhor é buscar ambas, e também as boas obras,
em especial de amor ou caridade.
Fontes
Torah
hebraica Peshita, editora Gregory
Bíblia
(ebook) versão Microsoft Reader
http://www.semprequestione.com/2016/11/cientistas-descobrem-revelacao-chocante.html?m=0#.WLcCDDp-uCh
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