O
pentecostes, os dois que se unem em nome de Cristo, a coroa de
espinhos, segunda morte, Apocalipse e Livro de Daniel, de acordo com
a gnose
“Ao cumprir-se o dia
de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar. De repente
veio do céu um ruído, como que de um vento impetuoso, e encheu toda
a casa onde estavam sentados. E lhes apareceram umas línguas como
que de fogo, que se distribuíam, e sobre cada um deles pousou uma”.
(Atos 2:1)
“Pois onde se acham
dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles”.
(Mat. 2:20) e
“ Então havendo
recebido um cálice, e tendo dado graças, disse: Tomai-o, e
reparti-o entre vós; E tomando pão, e havendo dado graças,
partiu-o e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que é dado por
vós; fazei isto em memória de mim”. (Luc. 18:17,20)
“E os soldados,
tecendo uma coroa de espinhos, puseram-lha sobre a cabeça, e lhe
vestiram um manto de púrpura” (João 19:2)
“E depois daqueles
três dias e meio o espírito de vida, vindo de Deus, entrou neles, e
puseram-se sobre seus pés, e caiu grande temor sobre os que os
viram” (Apo. 11:11)
“E vi os mortos,
grandes e pequenos, em pé diante do trono; e abriram-se uns livros;
e abriu-se outro livro, que é o da vida; e os mortos foram julgados
pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras”.
(Apo. 20:11)
“E ouvi o homem
vestido de linho, que estava por cima das águas do rio, quando
levantou ao céu a mão direita e a mão esquerda, e jurou por aquele
que vive eternamente que isso seria para um tempo, dois tempos, e
metade de um tempo. E quando tiverem acabado de despedaçar o poder
do povo santo, cumprir-se-ão todas estas coisas”. (Dan. 12:7)
Sempre
quando se ouve sobre temas como pentecostes, Apocalipse, Daniel, bem
como detalhes citados nesses livros santos, se busca um ponto de
vista a fim de explicar as profecias. Procura-se datas, ataca-se
outras igrejas cristãs, inventa-se absurdos. Assim foi e ainda está
sendo em muitos lugares. Por falta de conhecimento, ou melhor, por
falta de gnose, assim o fazem. Acha-se que as Escrituras apenas se
referem-se a governos do passado, ou apenas a um aspecto moral e
social, quando se esquece o aspecto individual e espiritual. E mesmo
quando se procura um foco espiritual, se o faz por causa de
dificuldades profanas e coisas do mundo, procurando justificar alguma
melhora com milagre de igreja x ou y, e no sentido de se ampliar a
arrecadação de dízimo e pensar apenas no dinheiro. Inventam-se
datas, anticristos, confusões. Mas passemos esses detalhes, e
busquemos o sentido profundo da Sagrada Escritura.
O
primeiro acontecimento ou experiência mística importante é o
Pentecostes. Citado em Atos, leva a se pensar no que ele se refere no
sentido de línguas de fogo, e como o Espírito Santo ali esteve
presente, com alguma manifestação. Mas será que isso se refere
apenas a um acontecimento prodigioso? Ou revela algo em nós mesmos
que ainda não desenvolvemos? Será que possessões em supostos
“testemunhos”, espíritos inferiores se manifestando em igrejas,
seriam manifestações semelhantes a ali descritas? A situação de
se falar em línguas... E esse fogo, o que é esse fogo? Vejamos.
Pentecostes é kundalini, o fogo ali descrito dela e está sobre a
cabeça de cada apóstolo. O fogo da castidade e da energia sexual. É
o fogo do Espírito Santo. Pois pentecostes veio após o gólgota,
assim este gólgota é uma alta iniciação.
Sobre
os dois ou três que se unem em nome de Jesus, parece que isso é
usado de forma muitas vezes superficial. Não se trata de em qualquer
festa, reunião, ou mesmo grupo se unir e falar no nome, mas de
situações especiais. Assim como a Presença Divina, segundo judeus,
ocorre em um grupo de 10 pessoas ou mais. Duas pessoas organizando
algo, mesmo falando de Jesus, não seria o caso. Uma situação que
pode servir é a ceia, a semelhança da que fez o mestre, e a missa.
A missa guarda mais mistérios do que entendemos e também ocorrem
muitos milagres pela eucaristia, o que revel a possibilidade dessa
presença de Cristo. Mas em grupos que mentem, “shows de fé”,
ilusionismos, testemunhos exagerados e demais ilusões, certamente
não atraem Cristo, mas sim o demônio. É vaidade, é avareza, tudo
por dinheiro. O mesmo se diga de músicas impróprias cantadas por
sacerdotes e religiosos, e danças profanas em situações sagradas.
Já
temas do Apocalipse e fatos relacionados ao Salvador, como a coroa de
espinhos, a segunda morte etc, rendem ainda mais confusão.
Interpretações literais não parecem ser o caso, uma vez que
importa mais um sentido espiritual e atemporal. A vinda do messias é
algo que promete uma grande transformação. Mas certamente isso tem
características místicas. Mas essa coroa se refere ao sétimo
chacra, ou centro/roda de energia, que está no topo da cabeça, e é
a coroa dos santos, quando o fogo criador sai pela cabeça do
iniciado. E Jesus foi o maior iniciado de nossa Era. Já a segunda
morte na sua maior concepção é a dos mortos-vivos, as almas
separadas de seu Íntimo, e o livro da vida existe mesmo, ele está
no astral, no akasha, onde nada foge. A segunda morte é a
desintegração de personalidades perversas, do eu animal. Já de
livro de Daniel se fala sobre tempos, do homem vestido de linho, e
muitos tentam calcular e adivinhar um fim de mundo etc. Mas não há
mistério, ele fala das Idades, que são a de ouro (tempo), prata e
cobre (tempos) e, de ferro (metade).
Fontes:
Bíblia
Sagrada, versão João Ferreira – ebook
Estudos
gnósticos sobre a Bíblia Hebraica, Editoral Mória
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