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sábado, 8 de julho de 2017

Israel como a terra do veado, Moisés e justos falecendo no aniversário, o terço de dízimo e Satã enganado pela trombeta, segundo Talmud


Israel como a terra do veado, Moisés e justos falecendo no aniversário, o terço de dízimo e Satã enganado pela trombeta, segundo Talmud



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“O que, porém, há de vir contra ele fará o que lhe aprouver, e ninguém poderá resistir diante dele; ele se fincará na terra gloriosa, tendo-a inteiramente sob seu poder”. (Dan. 11:16)



“na terra do veado” idem, Talmud bavli



“Prosseguindo Moisés, falou ainda estas palavras a todo o Israel, dizendo-lhes: Cento e vinte anos tenho eu hoje. Já não posso mais sair e entrar; e o Senhor me disse: Não passarás este Jordão”. (Deut. 31:2)



“o número dos teus dias completarei”. (Exo. 23:26)



“então eu mandarei a minha bênção sobre vós no sexto ano, e a terra produzirá fruto bastante para os três anos”. (Lev. 25:21)



“e a terra produzirá fruto bastante para um terço da safra” idem, Talmud bavli



“Fala aos filhos de Israel: No sétimo mês, no primeiro dia do mês, haverá para vós descanso solene, em memorial, com sonido de trombetas, uma santa convocação”. (Lev. 23:24)



“memorial de toque de Shofar, convocação de santidade” idem, Bíblia Hebraica







Mais uma vez tratamos da Bíblia de acordo com a interpretação dos sábios. Aqui nos focamos mais em livros bíblicos de Daniel, Deuteronômio, Êxodo e Levítico. Dentre os temas curiosos que nos apareceram, estão desde que os justos (santos) falecem no dia de seu aniversário, bem como de que a terra de Israel é chamada de terra do veado, além de que há o terço de dízimo, referido ocultamente em Levítico, bem como a questão da trombeta, o Shofar judaico, como um meio de enganar Satã durante certa festa. Cada vez o que assim nos faz perceber, é a infinitude do texto bíblico, que vai muito além do que alguns religiosos nos ensinam. A dita “trombeta”, que na verdade é Shofar judaico, que tem grande simbolismo para a vinda do messias, e assim feito de chofre de carneiro, e não uma outra trombeta que as pessoas possam pensar, feita de metal. Fato é que a Bíblia revela muito mais que um sentido literal ou meramente de lição moral.
 
 
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No que está citado em Daniel, sobre a terra gloriosa, ou melhor Érets Tsví, “a terra desejada”, também pode ser interpretada como “a terra do veado”. Isso se refere a fruto que será destinado a dízimo, e que na terra de Israel ele amadurece mais rápido que outras terras, em comparação ao veado que corre mais do que outros animais. Isso também se refere ao um terço, e sobre essa regra vemos em Levítico, a forma de interpretar três anos, que na verdade se refere a um terço da safra, logo, onde se lê lishelósh (para os três anos), leia-se lishelish (para um terço da safra). E isso se refere ao sétimo ano, ao jubileu. Deste modo, nesse ano se deixa as coisas, e alguns interpretam que no sexto ano seria tão abundante que no sétimo não se precisaria mais colher. Sobre o porque de se usar um chifre de carneiro, foi porque Abraão trocou Isaac por um carneiro, assim sendo fiel a Deus.
 
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Já sobre aniversário, o mesmo é evitado por alguma igreja, mas muito pelo contrário, os justos ou santos falecem no dia de seu aniversário. Uma prova é Moisés no que disse em último dia seu. Assim se ensina no Talmud, onde se fala que o Santo, bendito é Ele, Se ocupa de completar os anos do justo dia-a-dia e mês-a-mês, que Deus garante que os justos morrerão no mesmo dia e mês que tenham nascido, sendo seus anos assim completos. Por isso se fala em Êxodo 23:26 que os dias completarei, e esse é o sentido da expressão.

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Por fim, sobre Satã enganado, se fala no Talmud quando é tocado o Shofar, mal traduzido por trombeta, de modo que sabe-se que Satã é o acusador, assim ele se confunde, uma vez que os judeus amam a Torá e cumprem os mandamentos em dobro, o que assim faz confundir a Satã, que não os pode acusar. Também porque esses toques anunciam a Era messiânica, quando a morte e as forças negativas serão abolidas, e Satã assim se amedronta com o ato. Mas em outros anos se toca uma teruá (de tristeza) e assim ele não fica confundido, conseguindo os acusar. A isso que se refere o Levítico citado. Mas na era messiânica mesmo, não se necessita a referida confusão, uma vez que lá as forças negativas não mais existirão.





Fontes



-Santa Bíblia, ebook de João Ferreira de Almeida



-Bíblia Hebraica, editora Sefer



-Talmud bavli, Rosh Rashaná, editora Lubavitch

2 comentários:

  1. Mais uma vez seu texto esclarecendo algumas dúvidas(dízimo)... Realmente já vi tocar o Shofar em algumas celebrações, ex:Festa dos Tabernáculo.

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  2. Muito bom. obrigado por sempre me ler, querida.

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