Maria,
mãe mística de Jesus e de acordo com a cabala cristã
“E entrando na casa,
viram o menino com Maria sua mãe e, prostrando-se, o adoraram; e
abrindo os seus tesouros, ofertaram-lhe dádivas: ouro incenso e
mirra”. (Mat. 2:11)
“Não é este o
carpinteiro, filho de Maria, irmão de Tiago, de José, de Judas e de
Simão? e não estão aqui entre nós suas irmãs? E
escandalizavam-se dele”. (Mar. 6:3)
“Ora, no sexto mês,
foi o anjo Gabriel enviado por Deus a uma cidade da Galiléia,
chamada Nazaré, a uma virgem desposada com um varão cujo nome era
José, da casa de Davi; e o nome da virgem era Maria”. (Luc.
1:26-27)
“e exclamou em alta
voz: Bendita és tu entre as mulheres, e bendito é o fruto do teu
ventre!” (Luc. 1:42)
“Muitos, pois, dentre
os judeus que tinham vindo visitar Maria, e que tinham visto o que
Jesus fizera, creram nele”. (João 11:45)
“Saudai a Maria, que
muito trabalhou por vós”. (Rom. 16:6)
“E viu-se um grande
sinal no céu: uma mulher vestida do sol, tendo a lua debaixo dos
seus pés, e uma coroa de doze estrelas sobre a sua cabeça”. (Ap
12:1)
Meu
nome não mente, e assim Maria ganha importância à minha pessoa.
Oriunda de um círculo místico e desde cedo sendo visitada por
santos e anjos, possuindo visões e praticando curas, Miriam que era
reencarnação de outra Miriam, viria a ser a Mãe de Deus, ou de
Nosso Senhor Jesus Cristo. Assim José também
fazendo parte dessa fraternidade mística, o qual foi escolhido por
uma espécie de sorteio. Miriam concebe Yeshua
(Jesus) em castidade. A mãe Sophia é encarnada
no Filho. Assim pelo filho vem a reflexão que é bendito o fruto de
seu ventre. Ela então repara o pecado de Eva.
O
partsuf de Aima, Deus Mãe encarna em Maria. Assim esse
rosto espiritual e presente, real, nos vem trazer a encarnação de
Cristo, para assim nos salvar daquele pecado de Adão. Yeshua
vem como o segundo Adão, e assim repara o primeiro. Maria repara Eva
e estamos assim prontos a adentrar em altos níveis espirituais, pelo
amor ao próximo e reconhecendo o Criador e dimensão Pai, ou Abba.
Assim meditamos na Mãe Israel, ademais, e lembramos das bodas
descritas em Cânticos, dessas núpcias místicas. Como disse o Papa
João Paulo II, Maria é a imagem escatológica da Igreja.
Também
no Apocalipse ela é retratada como a virgem, e assim supera o dragão
e Satanás. A energia sinistra caminha contra Maria, e junto com essa
energia draconiana vem a falta de castidade, o preconceito contra as
mulheres e o não reconhecimento do Divino Feminino. A dimensão
cabalística de Aima de Deus, o Seu rosto feminino, é pouco
lembrado. Também a divina Mãe Kundalini, que também evoca pureza,
é esquecida, e assim não se pode conhecer as 7 Igrejas do
Apocalipse, os sete chacras dessa transformação interna do Ser,
superando assim os dragões de seus egos e personas, que tanto
atrapalham a caminhada espiritual. A mulher vestida de luz é
desrespeitada, e suas imagens quebradas, confundidas com ídolos
pagãos e esquecida na Intercessão com o Pai Eterno. Assim confuso,
o descrente sucumbe em uma das sete raças que representam esse
caminho espiritual. Assim a castidade enfrenta o dragão da
perversão, e supera os desejos animalescos, retratos de ietzer
hará (alma animal).
Maria supera o dragão vermelho e mostra o caminho relativo as sete
igrejas. Nasce assim o Filho do Homem de uma virgem, e deste modo o
Cristo Interno se revela.
Por
fim Maria mostra o rosto de amor e compaixão, e do acolhimento do
divino filho. Assim as mulheres encontram nesse símbolo apocalíptico
da mulher vestida de luz, ou da mulher e o dragão, respostas para a
vida e para a trajetória espiritual. Para tanto, se torna uma mulher
nirvânica e conhece o Sagrado Feminino nela mesma, a fim de observar
a imagem e semelhança da Criação. Eva assim é reparada em Maria,
e a mulher se torna a Divina Noiva, Sophia para assim mostrar esse
rosto de Deus na conexão e Adesão a Ele. Logo, o dragão do egoísmo
é vencido, e a serpente do ego é pisada e dominada, e pela sua
cabeça é controlada. Com Cristo se supera esses inimigos tenebrosos
e se retorna ao paraíso do Éden, mundo cabalístico de Atzilut,
para assim estar junto de Deus. Assim se compreende essa dimensão
Aima ou de Biná Dele, o Seu atributo. A Mãe Divina permanece
conosco.
Fontes
-Santa Bíblia. Versão ebook Microsoft Reader, João Ferreira de Almeida.
- Tau Malachi. Cristo Cósmico: a cabala do cristianismo gnóstico. Editora pensamento.
- Samael Aun Weor. Mensagem à era de aquário. Editora Gnose.
Fontes
-Santa Bíblia. Versão ebook Microsoft Reader, João Ferreira de Almeida.
- Tau Malachi. Cristo Cósmico: a cabala do cristianismo gnóstico. Editora pensamento.
- Samael Aun Weor. Mensagem à era de aquário. Editora Gnose.
http://www.semprealegria.com/maria-a-mae-de-jesus/
https://fococristao.wordpress.com/2015/12/24/maria-uma-mae-adolescente/
https://formacao.cancaonova.com/nossa-senhora/dogma/como-maria-foi-sempre-virgem/
http://imagenscatolicas.blogspot.com.br/2008/01/maria-me-de-jesus.html
Amei ler seu texto expressando o nome da mãe de Jesus.
ResponderExcluirMuito bom amiga Nery. Abração
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